domingo, 19 de dezembro de 2010
Pelo menos são consistentes...
Fica a nota aos responsáveis da RTP por adicionar conteúdos: em português não existe o "á". Dúvidas entre o uso de "há" e "à" podem existir, mas usar "á" é não saber o que fazem...
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Estacionamento
domingo, 12 de dezembro de 2010
sábado, 11 de dezembro de 2010
Dissolução
Para além de dizer mal do tradutor e do revisor de tradução, também devo referir o próprio autor, que se aventura a escrever um livro que toca a religião católica, mas não sabe bem do que escreve. Segundo o meu conhecimento da Bíblia, o ladrão que foi crucificado ao lado de Jesus Cristo e que, naqueles instantes, se arrependeu e foi perdoado, não se chama Barrabás. Barrabás foi o preso que foi solto em vez de Jesus. Neste caso, é irrelevante crer-se ou não. Mas se se refere uma história, deve referir-se tal como foi escrita. Pela leitura da nota histórica final, nota-se que o autor fez um estudo sobre o estado da religião naquela época conturbada. Mas faltou ler a própria Bíblia.
Também será, parece-me, o primeiro livro em que não simpatizo com o personagem principal, que ao contrário do habitual, em que são heróis inteligentes, é bastante parvo, tapado e, acima de tudo, nada modesto.
Em relação ao conteúdo propriamente dito, devo dizer que a principal ilação que podemos retirar desta obra é que a religião, se levada de forma cega e obstinada, é contra-producente, gerando mais pecados, erros, vícios… no entanto, como Católico, também não tenho a certeza de que a falta de religião traga vantagens...
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
O mesmo de sempre...
domingo, 5 de dezembro de 2010
Jornal de Notícias, e Erros Ortográficos
Pouco depois, a repórter Susana Ribeiro ataca nos erros sintácticos:
ESCOLHA Um objecto fixe um pormenor visual nele.
FAÇA Este exercício a qualquer hora do dia. O tempo pode aumentar aos poucos há medida que vai ganhando à-vontade com o processo.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Consiga Emagrecer
Se não fosse a crise, comprava os três, e tenho a certeza que encontrava contradições enormes. E depois, surgir-me-ia a dúvida de qual seguir.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Tempos de Crise
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Como errar, em três passos
- Empreguem as palavras menos comuns. Não posso dizer que estamos perante um erro, mas a verdade é que não é comum usar o emprego como sinónimo de uso.
- Sempre que possível, esqueçam-se de uma letra. Se essa for uma letra dobrada, não deve fazer falta.
- Se se viveu tanto tempo na era da informática sem o uso adequado de acentos, para quê voltar a usá-los?
Deficientes? Talvez deficientes mentais...
Devo sugerir à ex-Direcção Geral de Viação, que agora tem outro nome pomposo de que não me lembro, que mude o logótipo à direita, usado nos lugares para estacionamento de deficientes ou pessoas de mobilidade reduzida, para um outro logótipo, indicativo de deficiente mental.
Então porquê? Porque as pessoas que vejo estacionar nestes lugares não têm qualquer deficiência física ou mobilidade reduzida. Têm é uma grande preguiça mental.
Bem, mas por outro lado, talvez chamar as estas pessoas deficientes mentais seja um insulto, para os ditos deficientes mentais. Então.. talvez um logótipo de um burro? Mas, por outro lado, coitado do bicho...
sábado, 30 de outubro de 2010
Lei do Mercado ou como o IVA é mal aplicado.
Ora, façamos contas. Suponhamos que as vendas em Portugal de produtos com incidência total de IVA (21%, neste momento), é de V. Então, o governo ganha em impostos, 0.21 x V.
Com a subida do IVA para 23%, os cortes nos salários e todo este clima de crise (em que se vai ouvir cada vez mais que é preciso apertar o cinto), as vendas em Portugal vão descer. Claro que não na comida, claro que não nos medicamentos.
Agora, até onde é que podem descer as vendas, compensando a subida de IVA?
- Descida de 1% nas vendas, corresponde a 0.2277 x V de lucros com impostos.
- Descida de 2%, 0.2254 x V de lucros com impostos.
- Descida de 3%, 0.2231 x V de lucros com impostos.
- Descida de 4%, 0.2208 x V de lucros com impostos.
- Descida de 5%, 0.2185 x V de lucros com impostos.
- Descida de 6%, 0.2162 x V de lucros com impostos.
- Descida de 7%, 0.2139 x V de lucros com impostos.
- Descida de 8%, 0.2116 x V de lucros com impostos.
- Descida de 9%, 0.2093 x V de lucros com impostos.
A minha pergunta é: qual será a abordagem mais segura? Baixar o imposto e esperar que as vendas subam, ou subir o imposto e esperar que as vendas não desçam?
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Iluminação... interior!
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Solução de Engenharia
Erros em Guimarães
sábado, 23 de outubro de 2010
Erros em Barcelos
Actualização: Tinha visto quando tirei a fotografia, mas não reparei quando a editei, dado o reflexo do vidro. "Avisam se" leva hífen...
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Oquestrada
É evidente que gostos não se discutem. E não quero com este post fazer com que não ouçam, e não apreciem. Quero é mostrar o meu ponto de vista, nada mais.
sábado, 16 de outubro de 2010
O dia da besta, a hora da besta e o dia da resposta à pergunta universal
Dada esta popularidade, apeteceu-me mostrar que, assim como já definiram o dia 13 de Março como o dia PI (3.14), também podemos definir o dia da Besta, 666. Como um ano tem 365 dias não podemos defender que o dia da besta é o 666º do ano. Mas podemos, tal como a cima se juntaram dia, mês e ano, pegar no 666 e dividir em 66/6, ou seja, dia 66 de Junho. Como Junho tem 30 dias, corresponde ao dia 36 de Julho. Julho tem 31 dias, por isso estamos a falar do dia 5 de Agosto, que pode ser visto como o dia da Besta.
Não gostaram? Bem, então, e a hora da besta? 6h66m? Sim, 7h06m para os preciosistas...
Sim, eu sei, das coisas que eu me lembro... e que não lembram nem ao Diabo...
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
SCP anda mesmo por baixo...
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Diocese de Braga contra o uso de protecções?...
domingo, 10 de outubro de 2010
RTP falha.. a dobrar.
O segundo erro, ou gralha, já não é tão simples e na verdade, mais subtil. Na linha azul, notícia de Desporto. Comecei por estranhar o Comoros, mas pelos vistos é um arquipélago a norte de Madagáscar, por isso, no Oceano Índico. Portanto, o erro não é esse, mas o facto de estar escrito CAN2010. O CAN (taça das nações Africanas) de 2010 já terminou a 25 de Janeiro de 2010. O jogo a que aquela mensagem se refere é para a selecção do CAN2012!
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Contenção... no que vale a pena!
Notem que as luzes devem ser acesas em caso de nevoeiro e em caso de chuva. As luzes não servem apenas para que possam ver melhor, mas que os outros vos possam ver melhor! Usem-nas!
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
A Nona de Beethoven
Ontem fui ao Coliseu do Porto. É uma vergonha, mas devo assumir que foi a minha primeira vez. Como dizia uma colega que foi comigo, podiam ter vendido a sala à IURD que, em termos arquitectónicos, não se perdia muito. No entanto, acredito que se perdesse em termos de espaços para espectáculos na cidade no Porto. E se assim é, ainda bem que continua em funcionamento.
Então, fui ao Coliseu assistir à Nona Sinfonia de Beethoven, conhecida pelo seu coral no quarto andamento, a que chamamos Hino da Alegria, e que foi adoptado para Hino da União Europeia.
O concerto era organizado pelo Instituto Politécnico do Porto, nas comemorações do seu vigésimo quinto aniversário, e em particular, pelo ESMAE, a Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo que conseguiu juntar alunos (e docentes?) numa orquestra muito bem composta (com maestro, António Saiote).
O coro era o Coro Inter-Universitário (com maestro Pedro Monteiro), e os solistas, Ana Maria Pinto, Margarida Reis, Rui Taveira e António Salgado.
Antes de continuar com a minha crítica ao espectáculo, devo dizer que a Nona Sinfonia de Beethoven é uma das minhas músicas preferidas (se não a que mais gosto). Dado isso, tenho uma gravação bastante boa, e portanto a comparação pode ser injusta: comparar o que estou habituado a ouvir, por uma orquestra profissional, com o que ouvi, por uma orquestra amadora de alunos (finalistas ou não).
Bem, o concerto começou com uma voz off a apresentar e inserir o espectáculo nas comemorações, com agradecimentos às individualidades (e outras não tão individuais), e uma explicação sobre a obra que iríamos ouvir. Ora, para além do facto de este texto ser demasiado extenso, o seu leitor (suponho que o maestro António Saiote) não tem dicção nem voz para esta tarefa. Não me parece que alguém tenha conseguido perceber o texto. Não me parece que alguém tenha conseguido manter a atenção até ao fim. Maestro, se me estás a ler, para a próxima dá o papel a alguém com melhor dicção, e contenta-te com a tarefa de reger a orquestra.
Em relação ao concerto propriamente dito, devo dizer que a orquestra (e coro), dadas as condicionantes (não profissionais, alunos, etc) conseguiram fazer um bom espectáculo. Para além de alguns ritmos e algumas passagens que me pareceram estranhas (pelo menos em comparação com o que estou habituado a ouvir), aquilo que mais me chamou à atenção foi que o percursionista, responsável pelos timbales, estava demasiado enérgico. Embora situações haja em que os timbales devem ser percutidos com bastante força, outras há em que acabaram por abafar a melodia.
Outro aspecto importante num concerto, é o público. Sem público não há concerto. Mas com público mal educado, o concerto perde qualidade. Por favor, deixem as chicletes fora da sala de espectáculo. Fui ao coliseu para ouvir música, e não para ouvir o shlap shlap da chiclete a passear na boca de alguém...
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Microsoft abate mais um... uma?
domingo, 12 de setembro de 2010
O Segredo de Chimneys
Depois da Testemunha Muda, este livro, O Segredo de Chimneys é a minha segunda leitura de obras de Ágatha Christie. Como tinha dito na minha crítica a esse outro livro, é uma vergonha só com 32 anos iniciar a leitura destes livros. Mas, também como se costuma dizer, mais vale tarde do que nunca.
Voltando ao cerne da questão: o livro. Antes de mais, devo dizer que quando o comprei não reparei na lombada do livro, onde a editora ASA colocou um pequeno ícone que permite distinguir a sub-colecção a que o livro pertence, ou seja, histórias de Poirot, de Miss Marple ou, simplesmente, uma obra de Ágatha Christie, que não contempla nenhuma destas duas personagens. Pois bem, O Segredo de Chimneys é um livro desta última categoria. Embora sem um destes dois personagens que tão célebres se tornaram, o livro não deixa de ter um cariz policial forte, e não deixa de ter investigadores (na verdade, vários!). Em todo o caso, prefiro não me estender neste campo para não retirar o interesse à leitura deste livro.
Que mais posso dizer, sem estragar a surpresa da sua leitura? Bem, talvez que neste livro a autora nos contempla com bastante humor, que nos permite uma leitura leve, mesmo de um policial onde se investiga a morte de um monarca.
Finalmente, e como é habitual nos meus posts (embora não me orgulhe de o fazer), devo apresentar uma pequena reclamação: este livro cai na categoria dos policiais em que também insiro as obras de Sir Arthur Conan Doyle, Sherlock Holmes. Ou seja, na categoria dos policiais em que só depois de se ter apresentado o culpado (neste caso, o assassino) é que se desvendam alguns detalhes da investigação que não tinham sido antes explicados. Ora, isto não permite que o leitor faça (pelo menos com toda a informação) a investigação por sua conta, tentando descobrir, enquanto lê a história, qual o assassino.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
sábado, 4 de setembro de 2010
Aderente ou Derrapante, qual a diferença?
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Perder a graça...
Meu nome é perder a graça.Sou sincero, que fiquei parvo, a olhar para esta mensagem. É natural os spammers usarem tradutores automáticos, e por isso, terem textos estranhos. Mas eu não estava mesmo a perceber de onde tinha surgido esta tradução, quando reparei mais abaixo, onde estava o texto original...
My name is miss Grace.E fiquei esclarecido...
domingo, 29 de agosto de 2010
Os circunflexos em promoção
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Eu é que sou muito parvo...
Uma das vezes, tinha passado uma semana. A resposta foi, esgotou no primeiro dia. Ora, este fim de semana vi de novo um panfleto, fui no primeiro dia, passados 15 minutos de ter aberto. Não havia. A resposta foi, ainda não chegou.
Muito sinceramente, apeteceu-me solicitar o livro de reclamações. Mas não tive pachorra. Sinto que fiz mal, é por pessoas como eu, com preguiça de reclamar, que o país não vai para a frente.
Mas duvido que volte à MediaMarkt, pelo menos para comprar alguma coisa que esteja num panfleto de publicidade.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Testemunha Muda - Agatha Christie
Bem, mas depois desta confissão, devo dizer que vi alguns livros desta colecção da ASA à venda num hipermercado e gostei bastante do design gráfico da capa, simples mas chamativo, e do formato gráfico do miolo, com caracteres claros e fáceis de ler. Fiquei logo com vontade de comprar, não um, mas toda a colecção. Mas como o meu rendimento não é grande, e prevê-se um ano difícil, limitei-me a comprar dois. Sobre o outro falarei mais tarde.
Sobre este livro, e para além do que poderia dizer sobre a história e enredo concreto, mas que não quero fazer para não apresentar spoilers, gostava de realçar o grande sentido de humor. Não é difícil ler, ler, ler, e desatar a rir a bandeiras despregadas, reparando mais tarde que toda a gente está parva, a olhar para nós. Uma situação caricata, mas que nos leva a rir, ainda mais.
Para quem estava a contar com um post grande como o anterior, lamento desiludir. Agora, fico por aqui.
O Hipnotista - Lars Kepler
Em relação ao livro, há algo que logo me chamou a atenção: a forma de escrita. Devido à minha completa ignorância sobre a língua Sueca, não seria nunca capaz de analizar até que ponto a forma de escrita da versão portuguesa foi herdada da versão original, ou se foi herdada de uma qualquer tradução intermédia que possa ter existido (quem sabe se a tradução para a língua portuguesa foi feita com base no manuscrito na língua original ou, por exemplo, numa tradução existente em inglês), ou ainda se é obra do processo de tradução (ou seja, dos tradutores). Mas, que tem a forma ou estilo de escrita assim especial que me faça escrever tamanho parágrafo? Basicamente, quase todo o livro está escrito no presente do indicativo, descrevendo a acação que decorre nesse preciso momento, ao contrário da forma mais habitual, que será usar o passado, contando algo que se já passou.
Passando à frente a questão estilística, há outro pormenor que me chamou cativou: embora o autor seja denominado Lars Kepler, a verdade é que não se trata de um homem, nem de uma mulher, mas de um casal que escreve em conjunto. Só me lembro de um outro caso semelhante: os livros Uma Aventura, escritos pela actual ministra da educação, Isabel Alçada, e Ana Maria Magalhães. Mas estas, pelo menos, não usam um pseudónimo, e a autoria conjunta é clara. Mas, algo que gostava de compreender, é como estes autores bicéfalos são capazes de produzir cooperativamente. Enquanto que num livro técnico-científico se pode dividir a tarefa dos autores de acordo com as suas áreas de especialização, num romance essa divisão não me parece possível, já que o livro deverá seguir um fio condutor, e não poderão ser esquecidos detalhes previamente descritos, ainda para mais num policial. Pergunto-me se começarão por um índice ou guião com a história base, que possam ir enriquecendo em paralelo, ou se vão, mesmo, escrevendo em sintonia, os dois autores a escrever num mesmo computador ou máquina de escrever. Outra curiosidade seria saber até que ponto uma ferramenta como um wiki poderia facilitar a tarefa de produção cooperativa de um romance.
Voltando ao conteúdo do livro, e nomeadamente à história que é contada, e sem introduzir informação que possa reduzir o interesse de leitura (os célebres spoilers). A história está bem planeada e engendrada. Sendo um policial ou, se preferirem, um thriller, tem a cada momento um conjunto pequeno de possíveis caminhos ou soluções para o caso a ser narrado, soluções essas que se vão, uma após outra, desmoronando, e dando azo a que se descubram novas pistas e novas possíveis soluções. Toda esta história decorre sem momentos mortos. É certo que os autores vão introduzindo breves descrições dos intervenientes ou das cenas em que a acção decorre. No entanto, estas descrições são curtas e aparecem misturadas ou embrenhadas na acção, fazendo com que o interesse e motivação se mantenha ao longo da leitura de todo o livro.
Existe uma grande quantidade de referências a objectos do quotidiano, reais e actuais: desde a referência a sistemas operativos de um computador, ao Harry Potter, aos Pokemon, à Coca-Cola ou ao McDonalds. Também abundante é a referência a nomes de ruas e lugares concretos de Estocolmo e das vizinhancas. Confesso que não tive paciência (dito de outra forma, tive preguiça) para averiguar até que ponto, pelo menos algumas destas referências, são reais. No entanto, a profusão de nomes de ruas e lugares dá realidade à história em causa.
Embora os revisores da Porto Editora tenham deixado escapar alguns erros, maioritariamente tipográficos, o livro tem muito boa qualidade gráfica e de escrita. Talvez o facto que mais me aborreceu tenha sido o uso de "realizar o doutorado em Economia" em vez do "realizar um doutoramento em Economia". Este foi o único momento em que me perguntei se o livro teria sido traduzido de uma versão brasileira.
Concluindo, a minha opinião é de que estamos diante de um bom livro para todos os apreciadores de thrillers e policiais com muito sangue e mortes à mistura. Sugiro que o leiam antes que surja a já planeada versão cinematográfica.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Biblioteca de Erros de Verão
Estes livros, cujo grafismo e preparação é da QuidNovis, estão atulhados de erros tipográficos. Eu comecei a ler o Carmen (capa na imagem), de Prosper Mérimée, e devo dizer que cheguei à quarta página e desisti.
Os erros vão desde clíticos sem hífen (coisas como "ver se" em vez de "ver-se"), pelo menos duas vezes a palavra "não" sem a letra do meio (portanto, "no") e hífens entre verbo e artigo onde o artigo não funciona como clítico: "comeu-o X" em vez de "comeu o X".
Nota: os exemplos apresentados (com excepção dos referentes à palavra não) foram inventados. Os erros aparecem, mas com outras palavras. Não tive pachorra para voltar a abrir o livro.
Ou seja, em vez de se zelar pelo alfabetismo dos portugueses, o Jornal de Notícias, o Diário de Notícias e a QuidNovis, querem é ensinar como não escrever.
Parece-me que seria preferível não oferecer nada a oferecer esta bodega...
sexta-feira, 30 de julho de 2010
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Mais sabores requintados
Agora, também tem um iogurte (de Morango?) do Spider Man. Neste caso, espero que não seja com sabor a aranhas...
terça-feira, 27 de julho de 2010
Sabores requintados
"Acho que o champanhe é ordinário e até certo ponto, sabe a mijo."Ora, o que eu não sabia é que estas cantoras tinham gostos tão refinados que, nomeadamente, bebiam mijo para o depois poderem comparar. Isto porque o "até certo ponto" mostra que não é bem a mesma coisa, há diferenças subtís... é que não lembra nem ao Diabo!
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Únívérsídádé de Arquitectura
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Cusquices da Assembleia da República
Eu não assisti a toda a transmissão que, ao contrário dos deputados, tenho mais que fazer, e tenho de ganhar a vida. Mas, pelo que foi transmitido no telejornal como sendo os momentos mais acesos da discussão, devo dizer que estou muito envergonhado com a classe política em Portugal. Uns querem uma coligação para ir para o poder. Outros, gozam, e dizem que não, afinal estão no poder porque ganharam as eleições (como quem diz, os Portugueses deram-me carta branca para fazer o que me apetecer).
Pois, e a discussão continuou por aí. Ora porque não sei quem disse não sei o quê, ora porque não sei quem fez não sei o que mais.
Caríssimos, demitam-se todos. Não é só o governo. É governo e oposição. TODOS!
sábado, 10 de julho de 2010
Clique com satisfação!
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Ora, mande embrulhar aquele porsche...ahs, e porque não, aquele bebé!
O que não percebo, é para que ele quer ter um filho.
Será que é para lhe dar carinho, e o educar? Ou é para dizer "filho? ahs, também tenho um"
O que me espanta, é que depois de ter voltado do mundial, depois de ter assumido a paternidade, tenha deixado a criança com a mãe, e tenha ido para a borga (segundo consta, para Nova Iorque).
Será que a criança vai ser criada pela avó, vendo o pai ocasionalmente, para lhe dar a mesada?
Bem, a minha única racionalização é que, como já tem um ferrari, já tem um buggati, e falta espaço para guardar um lamborghini, optou por comprar um filho... é que não lembra nem ao diabo...
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Poupança de Energia
É que assim poupa-se muito. Muito mesmo...
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Livro de Anedotas
Está a ser editado num sítio de publicação on-demand, ou seja, em que cada livro é impresso assim que é feita a compra, e enviado ao destinatário. Neste momento a Bubok só faz impressão em Espanha, pelo que o custo de envio do livro é algo elevado. Estamos cientes disso, e estamos a tentar resolver esse problema.
Em último caso, podem juntar-se vários amigos, e encomendar uns 15, que ficam com o transporte gratuíto.
Mais novidades assim que arranjarmos forma de contornar o valor elevado dos portes.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
TMN e preços
Reparem no Samsung S 7550 que esteve à venda, em modalidade livre, por € 99 na Media Markt. Pois bem, não fui a tempo de o comprar. Ele está a € 239 na TMN, sem ser livre, o que não me agrada muito...
...e, como estava interessado no dito, tentei encontrar a um preço mais interessante, e descobri o preço que a Pixmania pratica, de € 189 (menos € 50 que o valor da TMN)Mas o que eu não percebo é como a TMN pratica estes preços. Por mais desconto que a pixmania esteja a fazer, estamos a falar de um telemóvel livre, ou não. Esperava que a diferença fosse maior.
Em todo o caso, com esta história toda, poupei € 99...
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Respeito na estrada
É típico ouvir da boca de toda a gente (incluindo condutores) de que ninguém respeita as passadeiras, que é um perigo usá-las! Eu até concordo! Mas não concordo que a culpa seja, como é costume dizer-se, dos condutores. A culpa é, infelizmente, de todos:
- dos condutores que não se lembram que em diversas ocasiões também são peões, e que não mostram respeito pelos peões;
- dos peões que não mostram respeito pelos automobilistas, atravessando estradas em qualquer ponto, na diagonal, e lentamente;
- pelas câmaras municipais que colocam passadeiras nos sítios mais estúpidos que se possa pensar (saídas de rotunda é só um exemplo)
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Sistemas de "templates"
O Hospital da Trofa tem um sistema de atendimento telefónico que não funciona. Isso não é novidade, e acontece em quase todas as instituições. Em todo o caso, devem ter pago um balúrdio por uma central telefónica que não foi testada em Portugal. E então, porque digo eu?
Ora, o sistema usa templates para construir frases. Por exemplo, para dizer a posição da chamada na fila de espera, usa o seguinte conjunto de gravações:
"A sua chamada é a" + posição + "na fila de espera."Depois, alguém esteve a gravar as várias posições, traduzindo directamente do inglês.
Assim, quando o sistema mostra "first", sem qualquer contexto, a pessoa a ler as mensagens em português limitou-se a traduzir por "primeiro". Isto é natural que aconteça. Estamos a falar de tradução sem qualquer contextualização.
Mas, se o sistema tivesse sido testado, a mensagem resultante não seria:
"A sua chamada é a" + "primeiro" + "na fila de espera."É que não lembra nem ao Diabo...
sábado, 12 de junho de 2010
Proibir vuvuzelas, ou gastar dinheiro...
É curioso como em vez de se proibir o uso das vuvuzelas (que para além do facto do barulho, servem de arma de arremesso (e não só)) se use dinheiro extra para combater o mal.
Isto faz-me lembrar os médicos que, em vez de detectarem a origem do mal, receitam comprimidos para as dores...
terça-feira, 8 de junho de 2010
Médicos assinam minuta de irresponsabilidade?
Caríssimos médicos: ganhem um bocado de bom senso. Não é por estar com o doente 15 ou 30 minutos que vão descobrir a doença. Tenham é o bom senso de serem sinceros. Se não sabem o que o doente possa ter, mandem-no a uma consulta de especialidade, ou mandem-no fazer exames. Isso não é proporcional ao tempo de atendimento.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Tuning
Do meu ponto de vista, só faz sentido fazer tuning para melhorar, em algum aspecto, o objecto em causa. Ou torná-lo mais bonito (embora em alguns casos isso possa ser discutível), torná-lo mais eficiente (a gastar menos combustível, por exemplo) ou mais rápido.
Estas são as mesmas formas que tenho de ver o tuning de hardware. Colocar uns néons dentro da caixa, com vidro, para o tornar mais bonito, colocar um dissipador a água para um arrefecimento mais rápido do processador, ou o overclocking do processador para que ele seja mais rápido.
Agora, o que não consigo perceber é o conjunto de ricaços que investem em sistemas de escape barulhentos, que pouco trazem de estético, e muito contribuem em termos de poluição sonora. Isto leva-me a pensar que o tuning talvez não seja uma questão de gosto pessoal em relação a determinado objecto, mas uma questão de necessidade psicológica de chamar à atenção no meio da rua.
Sim, porque eu era incapaz de mudar o dissipador do meu computador para um mais barulhento, por mais eficaz que ele fosse...
domingo, 23 de maio de 2010
Uma lição
Mas o que eu quero aqui dizer, não tem que ver com futebol. Tem que ver com perseverança, força de espírito, determinação! Reparem no que o Mourinho fez até agora: Champions com o Futebol Clube do Porto, com o Chelsea (afinal parece que no Chelsea não conseguiu - obrigado ao comentário anónimo que me corrigiu), com o Inter de Milão e, em breve, ninguém duvida que o conseguirá com o Real Madrid.
Agora, é importante reparar que os jogadores não são sempre os mesmos. É verdade que alguns saíram do FCP e foram para o Chelsea. Sou sincero, não me lembro se o mesmo aconteceu aquando da saída para o Inter.
Em todo o caso, não é um treinador que joga, que faz os golos. Só os treina, põe-nos a trabalhar em conjunto.
É certo que não são quaisquer jogadores. Mas demonstra que o importante não são aqueles jogadores, o importante é a transformação de indivíduos numa equipa, com um ideal comum, convictos e determinados a trabalhar por ele.
Parece-me que é exactamente isto que falta actualmente, em todo o lado, e em especial na política, nas empresas e nas escolas.
Será que os políticos estão empenhados em fazerem o seu melhor, em trabalhar em conjunto (sim, com os da oposição), num ideal comum? Ou querem apenas defender as suas ideias, acusar-se mutuamente, gastar o dinheiro do estado?
Nas empresas não será muito diferente. Será o objectivo ter uma empresa sólida que consiga garantir o futuro aos seus funcionários, ou uma empresa que tenha lucros rápidos a investir em Jaguar e Ferrari?
O mesmo acontece com os professores. Falo pelo menos dos universitários onde me insiro, e com o quais tenho mais contacto. Quantos destes professores querem, realmente, formar alunos? Quantos querem, realmente, fazer investigação? E quantos querem, infelizmente, receber o ordenado ao fim do mês recusando-se a dar disciplinas porque "não têm conhecimentos" ou "porque esse tema não os motiva"? Claro que também os alunos têm esta falta de objectivos bem definidos...
Mourinho, precisamos de ti, mas não é no Futebol. É em todo o lado...