
Fica a nota aos responsáveis da RTP por adicionar conteúdos: em português não existe o "á". Dúvidas entre o uso de "há" e "à" podem existir, mas usar "á" é não saber o que fazem...
O livro Dissolução, de C. J. Sansom publicado pela ASA, é mais uma história que foca a religião nos tempos da idade média. É bastante fácil de ler (tem um português bastante fluído), mas peca por algumas incoerências (por exemplo, o fulano A entrega as chaves ao fulano B, mas pouco depois, o fulano A está a desengatar as chaves do seu cinto) e por alguns erros gramaticais, como lembrei-me que era um dos monges que sabia, em vez de lembrei-me que era um dos monges que sabiam, Eu fui um daqueles que tinha sido afastado em vez de Eu fui um daqueles que tinham sido afastados ou ainda, um dos poucos que teria a aprovação em vez de um dos poucos que teriam a aprovação. Parece que estes erros cada vez mais se tornam um hábito. A seguir a filosofia do novo Grande Dicionário da Porto Editora que foi editado há pouco tempo, é provável que em breve estas frases se tornem correctas. Além destes erros, mais grosseiros, encontram-se aos potes problemas de concordância (adjectivos no plural com substantivo no singular, e vice-versa). Para além de dizer mal do tradutor e do revisor de tradução, também devo referir o próprio autor, que se aventura a escrever um livro que toca a religião católica, mas não sabe bem do que escreve. Segundo o meu conhecimento da Bíblia, o ladrão que foi crucificado ao lado de Jesus Cristo e que, naqueles instantes, se arrependeu e foi perdoado, não se chama Barrabás. Barrabás foi o preso que foi solto em vez de Jesus. Neste caso, é irrelevante crer-se ou não. Mas se se refere uma história, deve referir-se tal como foi escrita. Pela leitura da nota histórica final, nota-se que o autor fez um estudo sobre o estado da religião naquela época conturbada. Mas faltou ler a própria Bíblia.
Também será, parece-me, o primeiro livro em que não simpatizo com o personagem principal, que ao contrário do habitual, em que são heróis inteligentes, é bastante parvo, tapado e, acima de tudo, nada modesto.
Em relação ao conteúdo propriamente dito, devo dizer que a principal ilação que podemos retirar desta obra é que a religião, se levada de forma cega e obstinada, é contra-producente, gerando mais pecados, erros, vícios… no entanto, como Católico, também não tenho a certeza de que a falta de religião traga vantagens...
Tudo começa com o nosso amigo Zeferino Coelho que no Simão, O Cidadão, não sabe a diferença entre "ficarmos" e "ficar-mos". Talvez seja bom não o aceitar no grupo do Facebook "distingo comemos de come-mos".ESCOLHA Um objecto fixe um pormenor visual nele.
FAÇA Este exercício a qualquer hora do dia. O tempo pode aumentar aos poucos há medida que vai ganhando à-vontade com o processo.
Hoje no Modelo de Vila Nova de Famalicão, uma estante estava cheia de livros sobre dietas. Reparem na foto acima. Pelo menos três. Todos com fundo branco, todos com um gajo sorridente na capa (não conseguem ver o Póvoas, mas acreditem que também está a sorrir). E estão todos de braços cruzados. Pelo aspecto, estamos na altura de começar as dietas para o verão. Ou então não.
Como errar, em três passos:
Em Barcelos está uma crise de falta de acentos, que mete impressão. Estes dois avisos estão na mesma porta do edifício da Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico do Cávado e Ave. Foram escritos, respectivamente, pela Tuna do IPCA, e pela Associação de Estudantes do IPCA. Em ambos, o mesmo erro, a falta de acento na contracção da preposição 'a' com o artigo definido 'a'. Pior ainda, é a Tuna defender no seu aviso que tem muito que oferecer e ensinar. É que não lembra nem ao Diabo...
Depois de ter mostrado o meu gosto pelo grupo Deolinda, um amigo sugeriu-me que ouvisse Oquestrada. Devo dizer que é nestes momentos que agradeço pela pirataria. Seria pelo menos uma dezena de euros deitada pelo cano abaixo. Tentei ouvir Oquestrada em diferentes situações, com diferentes estados de espírito, mas não consegui gostar. Primeiro, as músicas soam-me todas muito ao mesmo. Depois, não gosto do timbre de voz da vocalista.
No dia 10 de Outubro de 2010 um grande conjunto de pessoas olharam para a data, esqueceram o bug do ano 2000, e decidiram que a data podia ser lida em binário, 101010, que corresponde ao decimal 42, a célebre resposta à principal questão da vida, do universo e de tudo. Ora, o que me aborreceu não foi alguém se ter lembrado de fazer esta leitura, mas o facto de durante esse dia não se ter visto mais nada no Twitter e no Facebook.
Este é o aspecto da página da Diocese de Braga hoje de manhã. Parece que não estão habituados a usar.. protecção...
O primeiro erro deve ser simples de detectar, violoncelo é um instrumento que tem um i no nome. Mesmo sendo simples de detectar, a RTP deixou-o chegar ao ar no jornal da tarde de hoje.
Hoje a minha mensagem vai ser curta, ainda para mais porque já não é a primeira vez que a apresento aqui. O nosso primeiro ministro colocou-nos num plano de austeridade, com contenção de despesas. Mas devem fazê-lo apenas no que realmente é necessário, e no que realmente poupa. Ora, lembrem-se que as luzes dos automóveis não gastam mais energia por estarem acesas. Nem gastam mais gasolina, nem gastam bateria.
Este blogue tem vindo a ter um conteúdo bastante leve, nos últimos dias, com erros ortográficos e sintácticos, mas de vez em quando é bom voltar a uma bom comentário literário.Meu nome é perder a graça.Sou sincero, que fiquei parvo, a olhar para esta mensagem. É natural os spammers usarem tradutores automáticos, e por isso, terem textos estranhos. Mas eu não estava mesmo a perceber de onde tinha surgido esta tradução, quando reparei mais abaixo, onde estava o texto original...
My name is miss Grace.E fiquei esclarecido...
A MediaMarkt tem como slogan, eu é que não sou parvo, mas a mim, e se a frase se refere aos clientes, parece-me que a frase deveria ser eu é que sou muito parvo. Costumam olhar para os panfletos de promoções da MediaMarkt? Pois, eu também. E das duas vezes que me decidi a comprar alguma coisa, senti-me parvo, lorpa, burro.
Antes da leitura de "O Hipnotista" estava na minha lista começar a ler livros da Agatha Christie. Sim, eu sei que é quase um sacrilégio alguém da minha idade admitir que nunca leu nenhum livro desta célebre escritora, ainda para mais, quando os livros incluem todos os livros do célebre Poirot.
Durante as minhas férias decidi arranjar um livro grosso e, esperançosamente, interessante para ler. A escolha recaiu no "O Hipnotista", depois de ter assistido à sua publicidade na televisão. Suspeito que terá sido um dos poucos spots publicitários que alguma vez me influenciaram na compra de algum produto.
O Diário de Notícias e o Jornal de Notícias estão a oferecer às terças, quintas, sábados e domingos livros de uma Biblioteca de Verão. Estes livros, com textos de escritores conhecidos, são oferecidos (portanto, ao custo do jornal) e têm umas capas engraçadas. Mas as vantagens param aí.
A Danone tem um novo iogurte de Morango da Hannah Montana. Não consegui ainda perceber se têm sabor a Morango ou se têm sabor a Hannah Montana. Acho que a segunda hipótese teria mais saída...
Numa entrevista desta miúda da foto (Ke$ha) na Maxmen, e citando, a cantora diz:"Acho que o champanhe é ordinário e até certo ponto, sabe a mijo."Ora, o que eu não sabia é que estas cantoras tinham gostos tão refinados que, nomeadamente, bebiam mijo para o depois poderem comparar. Isto porque o "até certo ponto" mostra que não é bem a mesma coisa, há diferenças subtís... é que não lembra nem ao Diabo!
Muito se tem escrito ultimamente sobre o Cristiano Ronaldo, e sobre o seu filho. Não quero aqui criticar a forma como o fez. É com ele (e com ela).
Há quem tenha o hábito da poupança, que coloque um ar condicionado em casa, mas que depois não o queira ligar. Também há quem, para demonstrar que já está fresco, e que se pode desligar o aparelho e abrir as janelas, o faz, abrindo as janelas e desligando o ar condicionado. Mas o que não lembra nem ao Diabo é abrir as janelas e deixar o ar condicionado ligado.
Acabamos de editar o primeiro volume das Anedotas de Jeito, um livro pequeno, com uma recolha das anedotas sobre alentejanos mais votadas no anedotas.numsitedejeito.com.
...e, como estava interessado no dito, tentei encontrar a um preço mais interessante, e descobri o preço que a Pixmania pratica, de € 189 (menos € 50 que o valor da TMN)
Mas o que eu não percebo é como a TMN pratica estes preços. Por mais desconto que a pixmania esteja a fazer, estamos a falar de um telemóvel livre, ou não. Esperava que a diferença fosse maior.
"A sua chamada é a" + posição + "na fila de espera."Depois, alguém esteve a gravar as várias posições, traduzindo directamente do inglês.
"A sua chamada é a" + "primeiro" + "na fila de espera."É que não lembra nem ao Diabo...
Tenho alguma dificuldade em perceber grande parte daqueles que gastam o seu dinheiro para ter um carro com tuning. Passo a explicar porquê...