quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Sonhos Maus (Valerian #0)


O Público tentou-me, e eu decidi comprar esta coleção de BD, do Valerian. Ainda só li a primeira história (Sonhos Maus). Não posso dizer que seja uma história que me tenha apaixonado. Gosto da forma de ilustração, mas a história, achei-a um pouco acelerada. Além de que o uso de ficção tem de ser bem pensada, o que não me parece ter sido o caso. Exemplo disso é que, na altura em que esta história se passa, é possível viajar no tempo e no espaço. É possível viajar para a época que se pretende... mas de repente... eis que Valerian chegou atrasado três dias. Mas afinal, é possível viajar no tempo, ou não? Isto é algo com que os autores nem sempre se preocupam: será que a tecnologia ou os "poderes especiais" das personagens vão tornar complicado o argumento? Neste caso, diria que sim.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Maigret e o Taberneiro (Georges Simenon)


Mais um livro de Simenon, com o Comissário Maigret como personagem principal, a tentar desvendar um assassinato. Neste livro o leitor nem precisa de tentar adivinhar quem será o assassino. A história é morna, descrevendo aos poucos as várias conversas com os vários possíveis assassinos, sem nunca haver real razão para o serem. Assim que um é encontrado, pois bem, é esse o assassino. Suponho que nesta história Simenon queria fazer o leitor pensar até que ponto um assassino pode o ser por maldade, ou de alguma forma, por um desenrolar de situações que o levem ao charco físico e mental.

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Taxar os olhos dos consumidores

NOTA: Vendo esta informação pelo mesmo preço que ma venderam - não validei a informação. Alguém que saiba de fonte segura que a informação que indico é falsa, por favor, comente e esclareça a situação.

Pois bem, hoje fui a um Take-Away, e por aselhice minha, esqueci de levar sacos para trazer as caixas. Mesmo com a taxa verde, sobre os sacos de plástico, esse Take-Away nunca tinha deixado de oferecer sacos, razão que justifica a minha aselhice e esquecimento.

A surpresa foi quando, ao contrários dos restantes dias, me oferecem sacos de plástico, mas sem asas. Imaginem os sacos dos supermercados, da zona da fruta, transparentes, mas com plástico mais robusto, opaco, e com publicidade. Esses sacos são muito menos práticos, pelo que comentei com quem mos deu, ao que me responderam que assim não pagam taxa.

Brilhante.

Não li a legislação, mas considerando que esse facto é verídico, significa que a legislação está feita para taxar os sacos plásticos úteis, e que são facilmente reutilizáveis, porque são práticos, e de modo a permitir que se ofereçam sacos com a mesma quantidade de plástico, mas que não são práticos e que irão ser utilizados, com certeza, apenas uma vez.

A minha opinião sobre este assunto, é que não devemos ser, como se diz tipicamente, ser mais papistas que o papa. Há quem reclame dos sacos dos ditos legumes nos hipermercados não serem taxados. Mas a mim o que me chateia mesmo é que se legisle para ficar tudo na mesma. Na minha vida, apenas os hipermercados deixaram de oferecer sacos. De resto, continuo a recebê-los de forma gratuita em tantos outros estabelecimentos comerciais.


Este é só um dos exemplos da legislação Tuga, feita para taxar os olhos dos consumidores. Aparentemente o estado preocupa-se. Na verdade,não. Faz legislação que mais parece uma peneira.

domingo, 13 de agosto de 2017

Fetiche (Tara Moss)

Este é um livro curioso. Não só por ter sido escrito por uma ex-modelo, e não só por ser um livro em que a principal personagem, uma modelo, acaba por se envolver na perseguição de um assassino. Mas também porque é o único livro de Tara Moss que encontrei traduzido para português e que, embora as suas 315 páginas, está à venda apenas por 5 euros na Wook.

E não, o livro não é mau. A capa não é grade coisa. Mas de resto, está bem escrito (ou traduzido), com uma trama interessante, com algum suspense, variadas descrições... nada que possa ser considerado muito diferente da obra de Lars Kepler, que têm sido bastante aclamados pela crítica. É certo que não sou crítico literário, mas é essa a opinião de quem gosta de policiais e que tem todas as obras de Lars Kepler traduzidas para Português.

Fico com pena que a Porto Editora não tenha traduzido mais nenhum. Em todo o caso, e como tenho bastante para ler, pode ser que tenha sorte e daqui a algum tempo se lembrem de traduzir "Split", de Tara Moss, o segundo livro com Makedde Vanderwall como personagem principal.

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

As maravilhas Celtas

Nestas férias visitei o Monte de Santa Tegra (também conhecido por Santa Tecla), onde, para além de uma ermida, se encontram algumas ruínas Celtas (castros Celtas). Como local turístico que é, naturalmente que se encontram os típicos souvenirs, todos cunhados com a palavra "Celta". Sejam colares com símbolos Celtas, ímanes, entre outras típicas recordações.





Claro que se olharmos de mais perto, veremos que os Celtas eram, realmente, bastante evoluídos para a época...