Para além de dizer mal do tradutor e do revisor de tradução, também devo referir o próprio autor, que se aventura a escrever um livro que toca a religião católica, mas não sabe bem do que escreve. Segundo o meu conhecimento da Bíblia, o ladrão que foi crucificado ao lado de Jesus Cristo e que, naqueles instantes, se arrependeu e foi perdoado, não se chama Barrabás. Barrabás foi o preso que foi solto em vez de Jesus. Neste caso, é irrelevante crer-se ou não. Mas se se refere uma história, deve referir-se tal como foi escrita. Pela leitura da nota histórica final, nota-se que o autor fez um estudo sobre o estado da religião naquela época conturbada. Mas faltou ler a própria Bíblia.
Também será, parece-me, o primeiro livro em que não simpatizo com o personagem principal, que ao contrário do habitual, em que são heróis inteligentes, é bastante parvo, tapado e, acima de tudo, nada modesto.
Em relação ao conteúdo propriamente dito, devo dizer que a principal ilação que podemos retirar desta obra é que a religião, se levada de forma cega e obstinada, é contra-producente, gerando mais pecados, erros, vícios… no entanto, como Católico, também não tenho a certeza de que a falta de religião traga vantagens...
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