Avançar para o conteúdo principal

O Segredo de Chimneys

Este blogue tem vindo a ter um conteúdo bastante leve, nos últimos dias, com erros ortográficos e sintácticos, mas de vez em quando é bom voltar a uma bom comentário literário.

Depois da Testemunha Muda, este livro, O Segredo de Chimneys é a minha segunda leitura de obras de Ágatha Christie. Como tinha dito na minha crítica a esse outro livro, é uma vergonha só com 32 anos iniciar a leitura destes livros. Mas, também como se costuma dizer, mais vale tarde do que nunca.

Voltando ao cerne da questão: o livro. Antes de mais, devo dizer que quando o comprei não reparei na lombada do livro, onde a editora ASA colocou um pequeno ícone que permite distinguir a sub-colecção a que o livro pertence, ou seja, histórias de Poirot, de Miss Marple ou, simplesmente, uma obra de Ágatha Christie, que não contempla nenhuma destas duas personagens. Pois bem, O Segredo de Chimneys é um livro desta última categoria. Embora sem um destes dois personagens que tão célebres se tornaram, o livro não deixa de ter um cariz policial forte, e não deixa de ter investigadores (na verdade, vários!). Em todo o caso, prefiro não me estender neste campo para não retirar o interesse à leitura deste livro.

Que mais posso dizer, sem estragar a surpresa da sua leitura? Bem, talvez que neste livro a autora nos contempla com bastante humor, que nos permite uma leitura leve, mesmo de um policial onde se investiga a morte de um monarca.

Finalmente, e como é habitual nos meus posts (embora não me orgulhe de o fazer), devo apresentar uma pequena reclamação: este livro cai na categoria dos policiais em que também insiro as obras de Sir Arthur Conan Doyle, Sherlock Holmes. Ou seja, na categoria dos policiais em que só depois de se ter apresentado o culpado (neste caso, o assassino) é que se desvendam alguns detalhes da investigação que não tinham sido antes explicados. Ora, isto não permite que o leitor faça (pelo menos com toda a informação) a investigação por sua conta, tentando descobrir, enquanto lê a história, qual o assassino.

Comentários

Borboleta disse…
Vá lá, Alberto, a Ágata com acento é outra senhora :) Canta, dizem.

Mensagens populares deste blogue

Vila Nova de Famalicão sem Cinema

Vila Nova de Famalicão nasceu numa encruzilhada, entre Braga, Porto, Barcelos, Guimarães, todas cidades seculares. Nesta encruzilhada foi surgindo a necessidade de pernoitar, surgiram os caminhos de ferro, a indústria dos relógios, na já falecida "A Boa Reguladora", e, pouco a pouco, a cidade surgiu. Originalmente tínhamos um teatro, o Cine-Teatro Augusto Correia. Pelo nome já depreendem que tinha uma sala polivalente, que permitia assistir a cinema ou a teatro. Com o tempo surgiu a mania dos Shoppings , e o Shopping Town , único da cidade que merece tal nome, abriu, incluindo um cinema. O Cine-Teatro Augusto Correia foi ficando velho e mais tarde fechou (entretanto demolido, e já oupado por novo prédio habitacional). Este cinema, no Shopping Town foi-se aguentando. É verdade que um cinema numa cidade pequena não pode ter grande variedade de filmes (fica demasiado caro). Mas os filmes mais falados acabavam por passar em Famalicão. Entretanto, eis que surgem os hipermercados,...

Incoerências ou falta de conhecimentos lógicos

Infelizmente estou a ler o livro " Desenvolvimento de Sistemas de Informação ", de Filomena Lopes , Maria Morais e Armando Carvalho , da FCA, Editora de Informática. O "Infelizmente" porque a minha opinião até ao momento é de que o conceito de DSI é mais treta do que quaquer outra coisa relevante. Mas não é isso que quero discutir, porque os meus conhecimentos de causa ainda são poucos. O que quero aqui referir é a falta de análise lógica dos autores. Algures na discussão de informação, organização e sistema de informação, afirmam: Poder-se-á dizer que não há organização sem informação, nem sistema de informação sem informação e, consequentemente, não há organização sem sistema de informação. Ora, transformemos esta afirmação em lógica de primeira ordem: (~ informação => ~ organização) e (~ informação => ~ sistema informação) então (~ sistema informação => ~organização) Simplificando, P = ((~A => ~B) /\ (~A => ~C)) => (~C => ~B). Construamos a ...

Lidl ainda no século XX

Pode parecer que não. Até partilham os folhetos na Net. Mas não, o Lidl ainda não passou ao século XXI. Ora vejamos, festejei o meu aniversário na semana passada. O Lidl tentou ser simpático, enviando-me por e-mail um vale para me oferecer um bolo de 3.5 Eur desde que fizesse compras no valor de 15 Eur em loja. Infelizmente "saco vazio não se tem de pé", pelo que ao fazer as compras semanais optei por passar no Lidl, e aproveitar o bolo. Cheguei à caixa e ao mostrar o vale no telemóvel, a funcionário ficou algo atrapalhada. Não percebi porquê. Mas telefonou à chefe de loja, e fiquei a perceber: eu não tinha o vale impresso, apenas em formato digital. Disseram-me, pois, que não podiam aceitar o vale porque precisam dele em papel para demonstrar (não sei junto de quem). O que é estranho porque, ao passar o código de barras, é feito um registo, e portanto, é feita prova. Já que, se a ideia é mostrar que não o uso mais que uma vez, bem que poderia imprimir uns quanto...