segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Citroen C3 - Não foi Test Drive

 
Não, não estou a ponderar comprar um Citroen C3. A comprar Citroen, seria o C4. Em todo o caso, a minha irmã comprou um C3 há um ano e uns meses, que eu conduzo muito raramente (graças a Deus). Não, não gosto da condução. Em primeiro lugar, sinto-me demasiado alto (será o banco que está subido? talvez, mas não consegui descer). Parece que estou num SUV. Depois, parece-me que é tudo demasiado leve (verdade que notei quando voltei ao Ford Fiesta depois de conduzir este), mas se no volante isso pode ser positivo (acho discutível), no acelerador e na embraiagem não... e sim, eu sei que é uma questão de hábito... mas não, não gosto. E depois, como é que um carro 12 anos mais novo que o meu se queixa mais depressa? Quando dou 110Km/h no meu Fiesta ele queixa-se muito menos...

sábado, 25 de outubro de 2014

Nissan Pulsar - Test Drive

Hoje fui até à Nissan experimentar o novo Pulsar. E claro, a versão que tinham para demonstração era o topo de gama, a gasóleo. Bem, foram pouco mais de 25 minutos a conduzir. Em termos de habitáculo, é espaçoso e, acima de tudo, é um carro de quatro lugares (ao contrário do meu Fiesta que é só de três lugares, já que não conheço nenhum anão). Em termos de gadgets, está cheio deles. Tem quatro câmaras, apoio ao estacionamento, sensores que apitam quando nos aproximamos demasiado do carro da frente, outros que apitam ou acendem luzes quando temos carros em posição de ângulo morto. A versão topo de gama tem GPS integrado, ecrã TFT com indicações, rádio, leitor de CD, entrada auxiliar quer por jack 3.5 quer por USB, e ainda é capaz de usar músicas via bluetooth. E claro, kit mãos livres. A mala é relativamente espaçosa, tem função start/stop, etc e tal. O problema, é que também tem um preço demasiado alto. Fica em standby até experimentar outros. O próximo é capaz de ser o novo Mazda 3.

domingo, 12 de outubro de 2014

História de um caracol que descobriu a importância da lentidão - Luís Sepúlveda


Desta vez falo-vos de um pequeno livro, com uma história simples, talvez em forma de fábula, lindamente ilustrado: a história de um caracol que descobriu a importância da lentidão.

É curioso que o Luis Sepúlveda é capaz de nos surpreender, seja num romance, seja num pequeno livro, dedicado (talvez) a uma faixa etária inicial.

Não vos vou falar da história em concreto, apenas que é uma história contada lentamente, ou não fosse relativa a caracóis. Mas a história é bem contada, usando várias figuras de estilo que por vezes nos atrapalham um pouco. Felizmente, ao ser ilustrado, as imagens acabam por completar a parte escrita, tornando tudo mais claro.

Sem dúvida um livro que aconselho a miúdos e graúdos.

sábado, 11 de outubro de 2014

A Vidente - Lars Kepler


Lars Kepler é uma dupla de escritores suecos, que tem vindo a escrever policiais, à volta de um investigador da polícia criminal, Joona Linna. Há um par de dias foi apresentado o quinto livro desta série. Em Portugal ainda só estão disponíveis os três primeiros: O Hipnotista, O Executor e A Vidente. Aguardo ansiosamente pelos dois próximos.

Em relação ao livro A Vidente, a história está bem urdida e bem contada. A estrutura do livro assenta em pequenos capítulos, de 2 a 5 páginas, o que o tornam uma boa leitura para, quem como eu, lê muito pouco todos os dias.

A qualidade do livro é  típica dos romances em Portugal, embora a tradução e revisão da Porto Editora esteja muito acima do que é típico... em cerca de quinhentas páginas só encontrei um par de gralhas.

O que me preocupa neste livro não tem tanto que ver com a história principal, mas o facto de, tal como naqueles filmes em que já há assinadas várias sequelas, se tenta deixar o espectador curioso para como a história continuará no próximo filme. Sem dúvida que Lars Kepler conseguiu que eu ficasse curioso sobre o próximo livro, mas por outro lado, fico apreensivo... para que o próximo livro seja suficientemente estanque, e possa ser lido independentemente da leitura de A Vidente, será que o autor irá copiar as cerca de 60 páginas que contextualizam a próxima história?

Fico à espera, para ver.