segunda-feira, 28 de julho de 2008
Os animais do Zoo
Cheguei à brilhante conclusão que os animais no Jardim Zoológico só se lembraram que existem outros browsers que não o Internet Explorer em 2008, quando sai o Firefox 3, vários anos depois de existir Netscape, Mozilla, e várias versões de Firefox (para não falar de outros como o Opera ou o Safari).
E eu a pensar que os animais eram aqueles lindos bichos que costumamos visitar. É que não lembra nem ao Diabo...
Esguichos de Laranja
Não lembra nem a Diabo, mas parece que é uma regra, ou mesmo uma lei da física. Sempre que se está a comer uma laranja, a expremer um citrino qualquer, ou genericamente, quando um citrino se lembra de esguichar um pouco de sumo, este sumo dirige-se a uma velocidade doida para o olho mais próximo. Nunca me lembro de ter apanhado com o esguicho na cara, no pescoço, na testa... apanho sempre com ele num dos olhos...
sábado, 26 de julho de 2008
Cerveira
Hoje estive a brincar com o iMovie, e com fotografias que tirei durante algumas férias passadas em Vila Nova de Cerveira. O resultado não é brilhante, mas também não envergonha ninguém.
domingo, 20 de julho de 2008
Falta de visão?
Será falta de visão, ou visão a mais? Ainda não consegui perceber bem. Mas o governo prepara-se para introduzir um chip, que será colocado na chapa da matricula (ainda não especificaram em qual delas, ou se especificaram passou-me ao lado), que custará cerca de 10€ e servirá vários fins, como sejam o pagamento de portagens, identificação do veículo e informação vária sobre o dito, como seguro ou data da última inspecção.
Para além dos problemas típicos que já têm vindo a ser discutidos, como privacidade dos dados, ou mesmo segurança dos dados contidos no chip, o que me leva a escrever este post tem que ver com a falta de visão (ou visão a mais) do governo, em relação ao sítio onde colocar o dito chip.
É que eu com o meu pequeno bólide, embora nunca tenha batido de forma suficientemente forte, já estraguei uma matrícula. Mas outros há que fartam-se de bater de frente estragando matrículas. Estou mesmo a ver a polícia a chegar ao local de um acidente, e ao tentar verificar as datas de inspecção verificar que o pobre chip foi reduzido a pó. É que não lembra nem ao Diabo...
Possivelmente isto é só mais uma forma de nos fazer gastar dinheiro. Ou então, isto é só mais uma forma de fazer ganhar dinheiro alguma empresa de um irmão ou primo do governo. Falta saber...
Para além dos problemas típicos que já têm vindo a ser discutidos, como privacidade dos dados, ou mesmo segurança dos dados contidos no chip, o que me leva a escrever este post tem que ver com a falta de visão (ou visão a mais) do governo, em relação ao sítio onde colocar o dito chip.
É que eu com o meu pequeno bólide, embora nunca tenha batido de forma suficientemente forte, já estraguei uma matrícula. Mas outros há que fartam-se de bater de frente estragando matrículas. Estou mesmo a ver a polícia a chegar ao local de um acidente, e ao tentar verificar as datas de inspecção verificar que o pobre chip foi reduzido a pó. É que não lembra nem ao Diabo...
Possivelmente isto é só mais uma forma de nos fazer gastar dinheiro. Ou então, isto é só mais uma forma de fazer ganhar dinheiro alguma empresa de um irmão ou primo do governo. Falta saber...
Clarividência
Jornal da Tarde, RTP1, 19 de Julho de 2008.
Sendo eu católico, posso dizer que se estivéssemos a falar de Deus, podíamos dizer que ele era pai de vítimas de pedofilia (assim como pai dos próprios pedófilos). Estando a falar do Papa, embora seu representante, no máximo é considerado nosso irmão, e não pai de vítima de pedofilia como a RTP pensa. A não ser que exista alguma coisa que nós não saibamos.
É que não lembra nem ao Diabo...
E já agora:
É que não lembra nem ao Diabo...
E já agora:
- VXI corresponde mesmo a que número romano?
- Alguém percebe a mensagem subliminar na barra azul?
quarta-feira, 16 de julho de 2008
iRoubo
O iPhone 3G está à venda em Portugal. Se forem à página da Apple, diz que o preço começa nos $190 (ou seja, pouco mais de 120 euros). Na página da loja portuguesa o preço nem aparece. Afinal, não pode ser comprado on-line, e é necessário comprar com um acordo com uma operadora.
As operadoras portuguesas são, nada mais nada menos, do que umas ladras. Os nossos amigos da Vodafone cobram a módica quantia de 500 euros para comprar um iPhone. Isto para quem não é cliente (é o meu caso). E mesmo assim, obrigam a um contrato caro como o raio.
500 euros correspondem a $790. Acho que o nosso amigo Steve Jobs teria uma apoplexia se soubesse! Mas, em todo o caso, a culpa é dele. Segundo me disseram, a ideia de vender nas operadoras era que o utilizador pagasse metade, e a operadora a outra metade. A $190, o dobro seria $380, que correspondem a 240 Euros.
Steve, amigo, eu prefiro pagar o iPhone como um todo, do que partilhar o custo com a operadora!!
As operadoras portuguesas são, nada mais nada menos, do que umas ladras. Os nossos amigos da Vodafone cobram a módica quantia de 500 euros para comprar um iPhone. Isto para quem não é cliente (é o meu caso). E mesmo assim, obrigam a um contrato caro como o raio.
500 euros correspondem a $790. Acho que o nosso amigo Steve Jobs teria uma apoplexia se soubesse! Mas, em todo o caso, a culpa é dele. Segundo me disseram, a ideia de vender nas operadoras era que o utilizador pagasse metade, e a operadora a outra metade. A $190, o dobro seria $380, que correspondem a 240 Euros.
Steve, amigo, eu prefiro pagar o iPhone como um todo, do que partilhar o custo com a operadora!!
terça-feira, 15 de julho de 2008
Rico em Sumo
Hoje estava eu a beber um Ice Tea de Pêssego (não era da Lipton, mas de uma daquelas marcas mais baratas que se encontram no Lidl), quando reparei que num canto dizia "0.2% de sumo". Embora esta frase não estivesse propriamente destacada, também não estava no meio dos ingredientes. Fiquei, pois, indeciso sobre se eles se estavam a gabar, ou simplesmente a prestar uma informação.
Em qualquer um dos casos, decidi então, perceber quanto é, na verdade 0.2% de sumo, quando se fala de um pacote de litro e meio. Se não me enganei a fazer as contas (é difícil engarnar-me quando uso uma calculadora), em 1.5L, ou 1500 mililitros, existe a extonteante quantidade de 3 mililitros de sumo de pêssego.
Será que precisam de mais do que um pêssego para a produção diária de chá?
Em qualquer um dos casos, decidi então, perceber quanto é, na verdade 0.2% de sumo, quando se fala de um pacote de litro e meio. Se não me enganei a fazer as contas (é difícil engarnar-me quando uso uma calculadora), em 1.5L, ou 1500 mililitros, existe a extonteante quantidade de 3 mililitros de sumo de pêssego.
Será que precisam de mais do que um pêssego para a produção diária de chá?
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Nicotina sem fumo
Não falta mesmo inventar nada. Hoje enviaram-me o link para a wikipedia, relativo ao e-cigarette. Tecnicamente, algo muito parecido em forma com um cigarro, mas completamente electrónico (e portanto, isento de qualquer combustão). Não gera fumo, não chateia o vizinho, mas liberta nicotina para o fumador, para que este não possa dizer que não o deixam drogar-se. É que não lembra nem ao Diabo...
Aparelhos de imprecisão
Cá em casa temos alguns aparelhos de precisão, que parecem mais de imprecisão. Estou a falar essencialmente numa balança, e em três aparelhos medidores de tensão arterial.
Pois bem, hoje com a balança, pesei-me quatro vezes, e obtive quatro valores diferentes. Subtraindo ao maior o menos, sobre um intervalo de dois quilogramas. Está aqui algo estranho...
Em relação aos aparelhos medidores de tensão arterial, a coisa é pior. Basta escolher dois à sorte, colocar um em cada pulso, medir a tensão, e os resultados serão completamente diferentes. Ou então, com o mesmo aparelho, medir a tensão duas ou três vezes seguidas. Resultados todos diferentes e mais estranhos que possam imaginar.
Será que é só cá em casa que estas coisas acontecem?
Pois bem, hoje com a balança, pesei-me quatro vezes, e obtive quatro valores diferentes. Subtraindo ao maior o menos, sobre um intervalo de dois quilogramas. Está aqui algo estranho...
Em relação aos aparelhos medidores de tensão arterial, a coisa é pior. Basta escolher dois à sorte, colocar um em cada pulso, medir a tensão, e os resultados serão completamente diferentes. Ou então, com o mesmo aparelho, medir a tensão duas ou três vezes seguidas. Resultados todos diferentes e mais estranhos que possam imaginar.
Será que é só cá em casa que estas coisas acontecem?
terça-feira, 8 de julho de 2008
Novelas do Minho: Gracejos que matam
Ontem terminei a primeira novela de Camilo: Gracejos que Matam. Devo dizer que fiquei muito decepcionado. A história é completamente irrelevante, não existem grandes amores (para podermos referir que é um romance), não existe grande mistério (embora haja mortes, sabe-se sempre quem fez o quê).
Dizem que o Camilo, se não tivesse de escrever para sobreviver, seria um grande romancista. Será que esta novela foi das arrancadas a ferros da imaginação?
Dizem que o Camilo, se não tivesse de escrever para sobreviver, seria um grande romancista. Será que esta novela foi das arrancadas a ferros da imaginação?
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Ganda pedalada!!
Pretendo continuar a saga do Dicionário Aberto brevemente, mas antes disso, aqui vai mais um acontecimento que não lembra nem ao Diabo! Pois bem, hoje na Auto-Estrada Braga-Guimarães (não me perguntem a identificação dela, que eu não sei) encontrei, nem mais nem menos, do que um ciclista.
Neste caso, não atrapalhou! Ia na faixa de emergência. Mas em todo o caso, e a não ser que isto tenha mudado recentemente, julgo ser proibido o uso de Auto-Estradas por ciclistas.
Agora, surge-me uma dúvida: se as autoestradas estão (habitualmente) vedadas, por onde entrou o ciclista? Com certeza que foi pela portagem. E será que tirou o ticket? E já agora, qual é a classe de uma bicicleta?
Neste caso, não atrapalhou! Ia na faixa de emergência. Mas em todo o caso, e a não ser que isto tenha mudado recentemente, julgo ser proibido o uso de Auto-Estradas por ciclistas.
Agora, surge-me uma dúvida: se as autoestradas estão (habitualmente) vedadas, por onde entrou o ciclista? Com certeza que foi pela portagem. E será que tirou o ticket? E já agora, qual é a classe de uma bicicleta?
sábado, 5 de julho de 2008
Projecto Gutenberg
Depois do último post em que vos falava do projecto Dicionário Aberto, hoje vou falar-vos um pouco do Projecto Gutenberg, e do Distributed Proofreaders.
O Projecto Gutenberg pretende a preservação de documentos escritos que já se encontram em domínio público, em qualquer língua. Exemplos de documentos actualmente preservados pelo Projecto Gutenberg são as obras de Shakespeare ou os Lusíadas, de Luís de Camões.
No caso português (e corrijam-me se estiver errado), um documento escrito entra no domínio público passados 70 anos da morte do autor, ou 70 anos depois da publicação da obra (o que acontecer mais tarde).
Os documentos são preservados em formatos abertos e textuais. Normalmente é priveligiado o formato textual puro, embora existam livros em HTML e, poucos em Rich Text Format (este, menos aberto). Existem também alguns documentos que são preservados oralmente, em MP3. Este tipo de documentos é essencialmente útil para invisuais
Como também vos disse no último post, o processo de transcrição é manual, já que os OCR existentes não conseguem reconhecer com qualidade texto de documentos antigos.
É nesta altura que entra o Distributed Proofreaders, onde as imagens dos livros são carregadas, juntamente com uma versão inicial do texto, obtido por OCR. O processo manual revê (e volta a rever) o texto, em várias rondas. Assim que o documento estiver pronto, é integrado no Projecto Gutenberg.
Brevemente espero escrever sobre os vários passos necessários para contribuir para qualquer um destes projectos.
Já agora, não lembra nem ao Diabo, mas o Projecto Gutenberg já alberga mais de 400 GB de documentos.
O Projecto Gutenberg pretende a preservação de documentos escritos que já se encontram em domínio público, em qualquer língua. Exemplos de documentos actualmente preservados pelo Projecto Gutenberg são as obras de Shakespeare ou os Lusíadas, de Luís de Camões.
No caso português (e corrijam-me se estiver errado), um documento escrito entra no domínio público passados 70 anos da morte do autor, ou 70 anos depois da publicação da obra (o que acontecer mais tarde).
Os documentos são preservados em formatos abertos e textuais. Normalmente é priveligiado o formato textual puro, embora existam livros em HTML e, poucos em Rich Text Format (este, menos aberto). Existem também alguns documentos que são preservados oralmente, em MP3. Este tipo de documentos é essencialmente útil para invisuais
Como também vos disse no último post, o processo de transcrição é manual, já que os OCR existentes não conseguem reconhecer com qualidade texto de documentos antigos.
É nesta altura que entra o Distributed Proofreaders, onde as imagens dos livros são carregadas, juntamente com uma versão inicial do texto, obtido por OCR. O processo manual revê (e volta a rever) o texto, em várias rondas. Assim que o documento estiver pronto, é integrado no Projecto Gutenberg.
Brevemente espero escrever sobre os vários passos necessários para contribuir para qualquer um destes projectos.
Já agora, não lembra nem ao Diabo, mas o Projecto Gutenberg já alberga mais de 400 GB de documentos.
sexta-feira, 4 de julho de 2008
Dicionário Aberto (1)
Hoje gostava de vos falar de um projecto que não lembra nem ao Diabo. O Dicionário Aberto, pretende crescer como um dicionário On-Line da língua portuguesa, em que cada utilizador possa contribuir com correcções ou novas palavras, novas definições ou novas acepções.
Para aqueles que não sabem o trabalho que dá escrever um dicionário (e há pelo menos um leitor deste blogue que faz uma ideia muito precisa do trabalho envolvido), eu digo-vos que são anos de trabalho (árduo trabalho), a tempo inteiro.
No intuito de facilitar o processo de arranque do dicionário aberto, foi arranjado um dicionário da língua portuguesa, de 1913. A referência completa do dito dicionário é: Novo Diccionário da Língua Portuguesa de Cândido de Figueiredo. Como devem ter reparado pelo nome e pela data, o dicionário não é de todo novo. Mas a verdade é que muitas (se não todas) as definições continuam válidas, e o que é necessário, é a actualização da sua grafia.
Agora, o problema é: como passar um dicionário de 1913 para formato electrónico? E é aqui que este projecto não lembra nem ao Diabo! Em colaboração com o Projecto Gutenberg e a ferramenta por ele desenvolvida chamada Distributed Proofreaders, o dicionário encontra-se em processo de transcrição. Sim, transcrição manual!
Embora o processo de transcrição esta a decorrer sem grandes sobressaltos (No site, já se encontram palavras até à letra H. No distributed proofreaders já se transcreve a letra P!), gostava de aqui deixar um convite a todos os interessados, para ajudarem neste projecto. Como é que podem ajudar? Transcrevendo uma página por dia. Ou então, uma página por semana!
Para já deixo aqui o link para os Distributed Proofreaders, para que os interessados possam ir já ler e contribuir. Em todo o caso, pretendo muito em breve escrever de novo sobre este projecto, com mais detalhes de como contribuir.
Para aqueles que não sabem o trabalho que dá escrever um dicionário (e há pelo menos um leitor deste blogue que faz uma ideia muito precisa do trabalho envolvido), eu digo-vos que são anos de trabalho (árduo trabalho), a tempo inteiro.
No intuito de facilitar o processo de arranque do dicionário aberto, foi arranjado um dicionário da língua portuguesa, de 1913. A referência completa do dito dicionário é: Novo Diccionário da Língua Portuguesa de Cândido de Figueiredo. Como devem ter reparado pelo nome e pela data, o dicionário não é de todo novo. Mas a verdade é que muitas (se não todas) as definições continuam válidas, e o que é necessário, é a actualização da sua grafia.
Agora, o problema é: como passar um dicionário de 1913 para formato electrónico? E é aqui que este projecto não lembra nem ao Diabo! Em colaboração com o Projecto Gutenberg e a ferramenta por ele desenvolvida chamada Distributed Proofreaders, o dicionário encontra-se em processo de transcrição. Sim, transcrição manual!
Embora o processo de transcrição esta a decorrer sem grandes sobressaltos (No site, já se encontram palavras até à letra H. No distributed proofreaders já se transcreve a letra P!), gostava de aqui deixar um convite a todos os interessados, para ajudarem neste projecto. Como é que podem ajudar? Transcrevendo uma página por dia. Ou então, uma página por semana!
Para já deixo aqui o link para os Distributed Proofreaders, para que os interessados possam ir já ler e contribuir. Em todo o caso, pretendo muito em breve escrever de novo sobre este projecto, com mais detalhes de como contribuir.
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Sabe interpretar perguntas da mesma forma que a produção?
O concurso Sabe mais do que um miúdo de 10 anos voltou à RTP. Os miúdos também voltaram (e são os mesmos), mas a RTP na contenção de custos não esteve para mudar o cenário, e ainda se referem 10 anos estando a maior parte dos alunos já perto dos 11.
Mas o que me faz escrever este post não se prende com esse facto, mas mais porque a produção deste programa é incompetente (e não sabe mais do que um miúdo de 10 anos), e portanto não sabe como equacionar uma pergunta não ambígua.
Considerem a pergunta do último programa: Onde nasce e desagua o rio Mondego?
Quando li esta pergunta, a primeira resposta que me veio à cabeça foi: Portugal. Sim, o rio Mondego nasce e desagua em Portugal. Podem dizer que outra resposta correcta seria Planeta Terra, mas parece-me que a resposta deve corresponder à região mais pequena que satisfaz a pergunta.
Mas o que a produção queria não era fazer uma pergunta, mas duas! E por isso, também estava à espera de duas respostas.
Agora comparem com a pergunta (inventada por mim): Onde se situam a Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerónimos?
Com esta pergunta, será que querem a morada exacta de cada um deles, ou bastará a resposta Lisboa?
Do meu ponto de vista as perguntas são idênticas, e a conjunção deve ser vista como uma restrição da resposta, e não como a conjunção de duas perguntas. Para a conjunção das duas perguntas seria mais um Indique onde nasce, e onde desagua o rio Mondego. Aqui, parece-me que o segredo é a repetição do advérbio de lugar.
Continuando com a dissertação, a resposta dada pela criança foi: Nasce na Serra da Estrela e desagua no Oceano Atlântico. Assim à primeira vista, a resposta é correctíssima. Mas a verdade é que a produção queria a cidade onde desagua, ou seja, Figueira da Foz. Mais uma vez, ambiguidade.
E já agora, assim sendo, onde desagua o Rio Douro? Será que a resposta certa era Porto ou Vila Nova de Gaia?
E com isto termino, mostrando que não lembra nem ao Diabo a dificuldade que existe em fazer perguntas! Não é tão fácil como parece!
Mas o que me faz escrever este post não se prende com esse facto, mas mais porque a produção deste programa é incompetente (e não sabe mais do que um miúdo de 10 anos), e portanto não sabe como equacionar uma pergunta não ambígua.
Considerem a pergunta do último programa: Onde nasce e desagua o rio Mondego?
Quando li esta pergunta, a primeira resposta que me veio à cabeça foi: Portugal. Sim, o rio Mondego nasce e desagua em Portugal. Podem dizer que outra resposta correcta seria Planeta Terra, mas parece-me que a resposta deve corresponder à região mais pequena que satisfaz a pergunta.
Mas o que a produção queria não era fazer uma pergunta, mas duas! E por isso, também estava à espera de duas respostas.
Agora comparem com a pergunta (inventada por mim): Onde se situam a Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerónimos?
Com esta pergunta, será que querem a morada exacta de cada um deles, ou bastará a resposta Lisboa?
Do meu ponto de vista as perguntas são idênticas, e a conjunção deve ser vista como uma restrição da resposta, e não como a conjunção de duas perguntas. Para a conjunção das duas perguntas seria mais um Indique onde nasce, e onde desagua o rio Mondego. Aqui, parece-me que o segredo é a repetição do advérbio de lugar.
Continuando com a dissertação, a resposta dada pela criança foi: Nasce na Serra da Estrela e desagua no Oceano Atlântico. Assim à primeira vista, a resposta é correctíssima. Mas a verdade é que a produção queria a cidade onde desagua, ou seja, Figueira da Foz. Mais uma vez, ambiguidade.
E já agora, assim sendo, onde desagua o Rio Douro? Será que a resposta certa era Porto ou Vila Nova de Gaia?
E com isto termino, mostrando que não lembra nem ao Diabo a dificuldade que existe em fazer perguntas! Não é tão fácil como parece!
terça-feira, 1 de julho de 2008
Protecção dos Animais
Hoje lembrei-me de uma daquelas perguntas que não lembram nem ao Diabo! Ou seja, se um membro de uma associação de protecção dos animais encontrar uma centopeia na parede do seu quarto, qual será a sua reacção? Bem, surgiram-me quatro alternativas:
- pega no pobre animal e coloca-o fora de casa, junto a uma zona com terra, algumas plantas e humidade quanto baste;
- deixa o animal no sítio onde se encontra: ele que siga o seu caminho;
- estatela o animal na parede, antes que consiga fugir;
- mata o animal de qualquer modo, e coloca-o no lixo.
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