quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Mazda 3

Não, ainda não consegui testar o Mazda 3. E o primeiro que vi ao vivo foi... nas Canárias (Las Palmas). Pois, ainda não fiz o test drive porque em Braga ainda não têm um veículo para testar. Será que vão demorar muito? Gostava mesmo de experimentar este carrinho e de o comparar com o Nissan Pulsar.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Um gato entre os pombos - Agatha Christie

Mais um livro interessante, em termos de história, e fraco em termos de dedução final do Senhor do Bigodinho. Continuo a dizer que não acho piada nenhuma a que no fim, depois de se ter encontrado o culpado, se venha explicar um conjunto de detalhes nunca relatados antes, que justificam a dedução.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

A Wook a Happy Woman, de novo...

Possivelmente já não se lembram das minhas queixas sobre a Wook e a Happy Woman. Eu relembro, colocando aqui ligação para o texto da altura.

E por que é que me refiro de novo à Wook e à Happy Woman? Porque fiz uma encomenda de livros, e hoje recebi uma mensagem a dizer:
Verificamos que a sua encomenda ultrapassou o prazo médio previsto para envio. Esta situação deve-se ao atraso de alguns editores na entrega de determinado(s) título(s). 

Embora alheios a esta situação, estamos a desenvolver todos os esforços no sentido de a resolver o mais rapidamente possível. 
A sua encomenda será enviada imediatamente após a receção do(s) título(s) em falta. 
Pois bem,  fiquei curioso em saber qual o título em falta, já que no site todos estavam com entrega em 24 horas. Então, mais abaixo, no e-mail, pode-se ler:

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Quantidade / Produto / Preço / Estado
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1 / História de um gato e de um rato que se tornaram amigos / 11,97€ (Reservado)
1 / Bolos na Caneca / 8,01€ (Reservado)
1 / Toda a Mafalda / 32,31€ (Reservado)
1 / A Chave de Salomão / 19,80€ (Reservado)
1 / O homem da areia / 15,93€ (Reservado)
1 / Revista Happy Woman - Oferta / 0,00€ (Encomendado ao fornecedor)
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Sim, estão a ver bem! Todas as minhas encomendas estão reservadas, excepto a revista Happy Woman, que não encomendei. É evidente que lhes enviei um e-mail a dizer que não queria a revista para nada, e despacharam a encomenda logo de seguida. Mas se não fosse por este percalço já tinha recebido a encomenda hoje.
 
É que... não lembra nem ao diabo atrasar a entrega de uma encomenda por causa de um item que o cliente não encomendou e... pior... é de qualidade duvidável. 

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Toyota Auris... e Toyotas em geral

Bem, tinha colocado como hipótese extra, já que não estava contemplada na minha lista inicial, o Toyota Auris, especialmente a versão híbrida. Não, não é apenas porque gosto de gadgets e tecnologia em geral, mas porque também tenho alguma responsabilidade ecológica.

Aproveitando um amigo com um Auris (com mais de um ano) híbrido, fiz uma espécie de test-drive. Em relação à condução, e à parte do facto de o pé da embraiagem tentar carregar onde não existe, pareceu-me bastante interessante. Confesso-me, às vezes, demasiado nervoso a conduzir (no sentido de gostar de usar a caixa de velocidades), mas o facto de não ter mudanças, de todo, poderia não ser uma má ideia. O principal problema é que... tal como no Hyundai, sinto-me apertado. Não tanto, mas continuo apertado. Não gosto de, ao entrar e/ou sair do carro bater com as pernas no volante.

A parte gira é que fomos visitar a loja da Toyota, e aproveitei para entrar em vários modelos, incluindo não só o novo Auris, mas também um Prius, um Verso e um Yaris. E em todos eles me sinto apertado, sendo que o mais arejado é... o Yaris! que para além de não ter versão híbrida, é relativamente pequeno para o que quero...

Portanto, abandono mais uma marca, não por causa do preço, mas porque tem veículos desenhados para japoneses que, segundo consta, são minorcas....

sábado, 8 de novembro de 2014

Hyundai i30 - Test Drive

A minha experimentação de automóveis continuou. Hoje foi o Hyundai i30. Para começar, devo queixar-me do vendedor da Cardan de Guimarães. Sinceramente, com aquela falta de simpatia não sei como conseguirá vender algum automóvel. Só mesmo se o comprador estiver mesmo muito, muito interessado. Em todo o caso, comprar um carro maior do que o meu em que me sinto mais apertado ao volante, não obrigado. Podia comentar o nível do equipamento, ou a performance, mas não, nem dei conta. Por um lado porque o vendedor não me tentou vender (foi mais tentar não me vender) e por isso não se deu ao trabalho de dizer nada de interessante sobre o carro, apenas que o acelerador é preso ao fundo, como os carros alemães... interessantíssimo. Mas a verdade é que me sentia tão apertado e tão desconfortável que não me deu gozo nenhum. Portanto, de cinco, um está posto de lado.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Citroen C3 - Não foi Test Drive

 
Não, não estou a ponderar comprar um Citroen C3. A comprar Citroen, seria o C4. Em todo o caso, a minha irmã comprou um C3 há um ano e uns meses, que eu conduzo muito raramente (graças a Deus). Não, não gosto da condução. Em primeiro lugar, sinto-me demasiado alto (será o banco que está subido? talvez, mas não consegui descer). Parece que estou num SUV. Depois, parece-me que é tudo demasiado leve (verdade que notei quando voltei ao Ford Fiesta depois de conduzir este), mas se no volante isso pode ser positivo (acho discutível), no acelerador e na embraiagem não... e sim, eu sei que é uma questão de hábito... mas não, não gosto. E depois, como é que um carro 12 anos mais novo que o meu se queixa mais depressa? Quando dou 110Km/h no meu Fiesta ele queixa-se muito menos...

sábado, 25 de outubro de 2014

Nissan Pulsar - Test Drive

Hoje fui até à Nissan experimentar o novo Pulsar. E claro, a versão que tinham para demonstração era o topo de gama, a gasóleo. Bem, foram pouco mais de 25 minutos a conduzir. Em termos de habitáculo, é espaçoso e, acima de tudo, é um carro de quatro lugares (ao contrário do meu Fiesta que é só de três lugares, já que não conheço nenhum anão). Em termos de gadgets, está cheio deles. Tem quatro câmaras, apoio ao estacionamento, sensores que apitam quando nos aproximamos demasiado do carro da frente, outros que apitam ou acendem luzes quando temos carros em posição de ângulo morto. A versão topo de gama tem GPS integrado, ecrã TFT com indicações, rádio, leitor de CD, entrada auxiliar quer por jack 3.5 quer por USB, e ainda é capaz de usar músicas via bluetooth. E claro, kit mãos livres. A mala é relativamente espaçosa, tem função start/stop, etc e tal. O problema, é que também tem um preço demasiado alto. Fica em standby até experimentar outros. O próximo é capaz de ser o novo Mazda 3.

domingo, 12 de outubro de 2014

História de um caracol que descobriu a importância da lentidão - Luís Sepúlveda


Desta vez falo-vos de um pequeno livro, com uma história simples, talvez em forma de fábula, lindamente ilustrado: a história de um caracol que descobriu a importância da lentidão.

É curioso que o Luis Sepúlveda é capaz de nos surpreender, seja num romance, seja num pequeno livro, dedicado (talvez) a uma faixa etária inicial.

Não vos vou falar da história em concreto, apenas que é uma história contada lentamente, ou não fosse relativa a caracóis. Mas a história é bem contada, usando várias figuras de estilo que por vezes nos atrapalham um pouco. Felizmente, ao ser ilustrado, as imagens acabam por completar a parte escrita, tornando tudo mais claro.

Sem dúvida um livro que aconselho a miúdos e graúdos.

sábado, 11 de outubro de 2014

A Vidente - Lars Kepler


Lars Kepler é uma dupla de escritores suecos, que tem vindo a escrever policiais, à volta de um investigador da polícia criminal, Joona Linna. Há um par de dias foi apresentado o quinto livro desta série. Em Portugal ainda só estão disponíveis os três primeiros: O Hipnotista, O Executor e A Vidente. Aguardo ansiosamente pelos dois próximos.

Em relação ao livro A Vidente, a história está bem urdida e bem contada. A estrutura do livro assenta em pequenos capítulos, de 2 a 5 páginas, o que o tornam uma boa leitura para, quem como eu, lê muito pouco todos os dias.

A qualidade do livro é  típica dos romances em Portugal, embora a tradução e revisão da Porto Editora esteja muito acima do que é típico... em cerca de quinhentas páginas só encontrei um par de gralhas.

O que me preocupa neste livro não tem tanto que ver com a história principal, mas o facto de, tal como naqueles filmes em que já há assinadas várias sequelas, se tenta deixar o espectador curioso para como a história continuará no próximo filme. Sem dúvida que Lars Kepler conseguiu que eu ficasse curioso sobre o próximo livro, mas por outro lado, fico apreensivo... para que o próximo livro seja suficientemente estanque, e possa ser lido independentemente da leitura de A Vidente, será que o autor irá copiar as cerca de 60 páginas que contextualizam a próxima história?

Fico à espera, para ver.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Vodafone deixa "muito a desejar"

O telefone cá de casa é da Vodafone. Temos ADSL, com Net e Voz. Estávamos a ponderar subscrever o pacote Net + Voz + TV. Verificamos na página da Vodafone que a cobertura local é ADSL, e portanto, não seria possível o uso de fibra, e portanto, de velocidades de 50mpbs, e teríamos de manter os 24Mbps (máximo que nunca conseguimos atingir).

Bem, depois de ler toda a documentação, pareceu-nos que para ter TV via ADSL seria preciso uma box, e portanto, teríamos de pagar pelo menos mais 4 euros por mês.

Contactado o serviço de apoio ao cliente, enviei esta mensagem:

Não é clara a informação disponibilizada no vosso site sobre o pacote Net+Voz+TV.
Tendo o acesso via ADSL:
 [...]
- É necessária uma Box, por não ser óptico. É necessário pagar os 4eur por mês adicionais?

A esta mensagem responderam-me, de forma inequívoca:

A TV Box é opcional, consulte aqui as funcionalidades da mesma.
Continuando a ter quase a certeza de que era necessária, fiz o contacto com a Vodafone para a adesão ao serviço Net + Voz + TV. Via telefone confirmaram-me que a TV Box é obrigatória no caso de ligação ADSL, e portanto, terei de pagar pelo menos mais 4 euros por mês.

No entanto, quando se acede ao site da vodafone, e se testa com a nossa morada, dizem-nos isto:

Ora, isto é publicidade enganosa. Porque sabendo a morada, sabem que apenas está disponível o serviço ADSL, e sabendo que só está disponível o serviço ADSL, então sabem que a box é necessária para poder ter TV. Logo, o valor deixa de ser os 24.90 passando aos 28.90.

Para além de responderem de forma errónea ao contacto do cliente, e de fazerem publicidade enganosa, ainda tratam de forma diferente os clientes. Se morasse em Lisboa, pagava os 24.90, e tinha 50mbps, e não precisava da box. Morando "no campo", tenho de pagar 28.90 para ter muito menos de 24mbps...

sábado, 28 de junho de 2014

Morte na Praia

E finalmente mais uma leitura terminada. Ultimamente tem sido complicado arranjar tempo para ler. E ainda para mais um livro pequeno, como é o caso destas obras de Agatha Christie.

Mais uma história, mais um assassinato, mais uma vez Poirot descobre o assassino de formas travessas. Desta vez, pelo menos, as observações foram todas feitas e um leitor conseguiria, se assim quisesse, tentar raciocinar do mesmo modo que Poirot (para quem tem mentes torcidas).

Em todo o caso, a história é interessante, lê-se bastante bem, e está bem traduzida. A minha única queixa em relação a este último pormenor é o título. A tradução do original deveria ser "Demónio sob o sol", mas optaram por um título tipo livros Uma Aventura...

sexta-feira, 13 de junho de 2014

A língua portuguesa nas operadoras de telecomunicação portuguesas

Pois, tal como o nome do blogue diz, aqui falo de coisas que não lembram nem ao Diabo. Sim, Diabo com letra maiúscula, que nunca se sabe...

Bem, com a chegada da marca NOS, da fusão da Optimus com a ZON, muito se disse que a palavra "NÓS" tem acento, e portanto, a marca NOS lê-se "nos", contracção da preposição "em" com o artigo definido, masculino plural, "os".

Curioso é que aqueles que se lembraram de criticar são fãs da MEO... que se lê... "meo", que significa "meio" (ver http://dicionario-aberto.net/search/meo).

Portanto, a única operadora que sabe algum Português é... surpresa... a única que não é portuguesa...a Vodafone, que se lê como é suposto na língua de Camões.

(note-se que não tenho nada a favor ou contra nenhuma das operadoras... escolho sempre aquelas que me fazem uma melhor oferta, na relação preço/valor e qualidade do produto)

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Estado Mórbido do Serviço Nacional de Saúde

Hoje numa consulta, no Centro de Saúde de Vila Nova de Famalicão, o médico de família, Dr. M. C., recusou-se a prescrever análises a um doente de 74 anos, com Parkinson, hipocoagulado (fibrilação auricular), hipertenso e com uma cirrose biliar primária, porque as últimas efectuadas foram apenas em Setembro. Portanto, só poderá pedir novas análises no próximo Setembro.

Suponho que tudo isto é política da direcção do Centro de Saúde (ou pelo menos é a forma como o médico se desculpa). Aqui há tempos não podia prescrever uma colonoscopia por TAC, mas oferecia-se para prescrever quantas ecografias fossem precisas para corresponder ao mesmo preço.

As coisas que se vêem neste país.

sábado, 10 de maio de 2014

Em busca do Carneiro Selvagem - Haruki Murakami


Sugeriram-me o autor Haruki Murakami. Seguindo essa sugestão, abri a Wook, folheei os livros disponíveis, e escolhi um ao acaso: "Em busca do Carneiro Selvagem".

Pois bem, não posso deixar de dizer que o livro está muito bem traduzido e localizado, traduzindo expressões que tenho a certeza que não foram escritos tal e qual pelo autor, mas foram adaptadas ao público português. Exemplo disso é o uso de expressões como "igual ao litro", que não me parece ser uma expressão típica noutros países. No entanto a tradução repete várias vezes expressões semelhantes que cansam. Coisas como "movimento contínuo, X fez...", expressão que aparece demasiadas vezes para ser natural.

Em relação à história, é doida. Mas tem partes engraçadas e divertidas. Por exemplo, é curioso citar uma personagem feminina que trabalha como modelo de orelhas, porque as tem lindíssimas. Curiosamente não pude deixar de me lembrar, nessa altura, da pessoa que me sugeriu o autor, que embora não seja uma modelo de orelhas, que deixa todos boquiabertos pelas belas orelhas, é alguém que me deixa derretido com um lindo sorriso.

De volta à história... não é propriamente aborrecida, passando por vários detalhes irrelevantes para a história, mas deliciosos de ler. Claro que ao longo da história se percebe que estamos perante ficção... mas não estava a contar que fosse assim tanta... parece-me que o final do livro podia ter sido melhor trabalhado, de uma forma mais lógica e menos transcendente.

Quem sabe se não voltarei a ler um livro de Murakami. Mas para já não será o caso. Vou ali à estante procurar a próxima vítima. 


quarta-feira, 26 de março de 2014

A língua portuguesa é muito traiçoeira....

De vez em quando venho a conduzir e a pensar em teorias estranhas. Hoje, ao cruzar-me com uma publicidade a um evento, em relação ao qual não sei detalhes, estive a matutar sobre um verbo bem conhecido da população portuguesa, e de como ele pode ser usado de formas tão díspares.

Bem, uma vez que o verbo é calão... como diria um antigo professor meu, é calão carroceiro, peço desde já às crianças que não continuem a ler, bem como àqueles que tenham problemas com tal tipo de linguagem.

Depois não digam que não avisei. Está na hora de abandonarem este site, e ir visitar outro. Sei lá, tipo o site da Disney...

Ainda estão aí? Bem, cá vamos. Bem, o verbo é o foder... que pode ser usado várias vezes no sentido depreciativo... do género... vai-te foder... mas se pensarmos bem, também temos outras formas do verbo... por vezes dizemos que alguém é fodido, estamos tipicamente a elogiar a estoicidade dessa pessoa. Portanto, pensem de outro modo quando vos mandarem foder... pode ser que fiquem mais resistentes....

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

A Festa das Bruxas (Agatha Christie)

Nada como um livro mais pequeno e mais leve, para ter revisões mais frequentes. Não há muito a dizer sobre este livro que não estrague a leitura a quem não o leu. Mas devo dizer que é mais um livro do género típico da Agatha Christie, em que no último capítulo são apresentados todos os detalhes que durante o livro não apareceram, e que explicam quem é o assassino (sim, lamento dizer, mas é assassinato). Mete-me nervos esta forma de organizar o livro. Embora goste da forma como o texto é escrito, goste das piadas do Poirot, mete-me nervos que nos policiais caia tudo de uma vez. Gosto quando o raciocínio dos personagens vai sendo partilhado, e de algum modo nos vai ajudando a chegar a uma conclusão.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

A Queda dos Gigantes

Isto custou... para além deste livro ser enorme (praticamente 950 páginas), e de ser apenas o primeiro volume de uma trilogia, tive vários problemas durante esta temporada. Por um lado meti um outro livro a meio, como vos contei, por outro lado estive doente, noutra altura com demasiado trabalho, e o livro foi ficando para trás...

Mas finalmente terminei. Não vou iniciar já o segundo volume, mas prometo que o hei de ler. Para já vou variar um pouco o tipo de leitura.

Em relação ao livro propriamente dito, e começando pelo menos importante, gosto sempre de comentar a tradução e edição do livro na língua portuguesa. O tradutor fez um excelente trabalho,
e os revisores também. Encontrei menos erros tipográficos neste livro do que em muitos de 100 páginas que já me passaram pela mão. Curiosamente, a coisa que menos gostei na tradução só aparece nas últimas páginas, a tradução do nome do Adolf Hitler como Adolfo Hitler. Concordo que a tradução do nome será essa, mas nenhum outro nome foi traduzido, porquê traduzir o nome do Hitler? Bem, a mim soou-me mal, e não gostei.

Em relação à forma de escrita, não muda muito ao que estamos habituados das obras de Ken Follett. A forma de contar a história também é a habitual, começando com um conjunto de pessoas distintas, em alguns casos até de continentes distintos, que mais cedo ou mais tarde se cruzam.

O que mais me desiludiu foi a história. Ao contrário do habitual nos livros de Follett, sinto este demasiado parado. Parece-se mais com um livro sobre a História do Mundo, em que se vão relatando os avanços e os recuos da primeira grande guerra, e não um romance. Não existe um vilão que esperamos que morra em breve. Não existe um ladrão ou assassino que não sabemos quem é, ou que ainda não foi descoberto. Não temos, pelo menos para mim, um chamariz, que nos faça agarrar o livro e não o pousar mais. A história é morna, avançando paulatinamente, sem grandes surpresas.

Esta minha opinião pode fazer-vos perguntar, então para que vais ler o segundo volume? Por um lado, já o comprei, e não gosto de desperdiçar dinheiro. Por outro lado, porque o Ken Follett nunca me desiludiu até agora, e portanto, acho que devo dar uma nova hipótese ao romance, na expectativa que melhore e se torne mais interessante.