Nada como um livro mais pequeno e mais leve, para ter revisões mais frequentes. Não há muito a dizer sobre este livro que não estrague a leitura a quem não o leu. Mas devo dizer que é mais um livro do género típico da Agatha Christie, em que no último capítulo são apresentados todos os detalhes que durante o livro não apareceram, e que explicam quem é o assassino (sim, lamento dizer, mas é assassinato). Mete-me nervos esta forma de organizar o livro. Embora goste da forma como o texto é escrito, goste das piadas do Poirot, mete-me nervos que nos policiais caia tudo de uma vez. Gosto quando o raciocínio dos personagens vai sendo partilhado, e de algum modo nos vai ajudando a chegar a uma conclusão.
Vila Nova de Famalicão nasceu numa encruzilhada, entre Braga, Porto, Barcelos, Guimarães, todas cidades seculares. Nesta encruzilhada foi surgindo a necessidade de pernoitar, surgiram os caminhos de ferro, a indústria dos relógios, na já falecida "A Boa Reguladora", e, pouco a pouco, a cidade surgiu. Originalmente tínhamos um teatro, o Cine-Teatro Augusto Correia. Pelo nome já depreendem que tinha uma sala polivalente, que permitia assistir a cinema ou a teatro. Com o tempo surgiu a mania dos Shoppings , e o Shopping Town , único da cidade que merece tal nome, abriu, incluindo um cinema. O Cine-Teatro Augusto Correia foi ficando velho e mais tarde fechou (entretanto demolido, e já oupado por novo prédio habitacional). Este cinema, no Shopping Town foi-se aguentando. É verdade que um cinema numa cidade pequena não pode ter grande variedade de filmes (fica demasiado caro). Mas os filmes mais falados acabavam por passar em Famalicão. Entretanto, eis que surgem os hipermercados,...

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