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Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro, 2010

Sejamos portugueses...

Gostava de saber porque é que os portugueses gostam tanto de usar terminologia inglesa quando existem palavras portuguesas com o mesmo significado. É pena, também, que os jornalistas não tentem dar o exemplo. Na imagem acima, os jornalistas do iOnline preferem o termo burka ao português correcto burca (de acordo com o dicionário da Porto Editora). É provável que em breve escreva um pouco mais sobre os estrangeirismos desnecessários. Dêem valor à nossa língua! Usem-na. Façam-na crescer, e não desaparecer!

Será censura?

Hoje tentei votar num inquérito do Público. Não sei se foi propositado, dada a opção que escolhi, ou se será aselhice. Não experimentei a outra opção. Mas se usar um browser comum (Firefox 3.5) num sistema operativo cada vez mais comum (Mac OS X) não consegue votar no inquérito do Público. O código de validação não aparece, não permitindo a votação. Possivelmente estão a contar que todos os portugueses, dado o plano tecnológico, são evoluídos e usam a última versão do Internet Explorer 6!!!

Casamentos homossexuais de Santo António

A discussão surgiu com um comunicado qualquer (não sei se verídico ou não) da câmara municipal de Lisboa, a dizer que os casais homossexuais poderiam concorrer para as vagas de casamentos civis a realizar na altura das festividades de Santo António, nos célebres casamentos de Santo António. Evidentemente que logo a Igreja se chateou, e decidiu desbaratar. Pena é que não tenha desbaratado quando era lógico, ou seja, quando se sugeriu que existissem casamentos apenas por via civil (já há anos atrás). Ora, se nessa altura disseram amem, agora está na altura de engolirem em seco! Do mesmo modo que para a Igreja é impensável dois homens ou duas mulheres contraírem matrimónio, também o é uma mulher e um homem passarem a fazer vida de casados sem passar pelo devido matrimónio. E, que eu saiba, não há uma graduação do que está errado ou certo. Então, se decidiram aceitar o casamento civil nos casamentos de Santo António, está na hora de assumirem o erro, e aceitarem o casamento civil de Santo ...

Sobre a adopção por homossexuais

Está em Portugal a despoletar a discussão sobre o casamento homossexual e sobre a adopção de crianças por estes casais. Antes de mais, devo dizer que não tenho nada contra o dito casamento. Pessoalmente fico triste que hajam miúdas que gostam de outras miúdas, porque assim a oferta diminui. E se até agora não arranjei nenhuma, as coisas começam a apertar. Por outro lado, não percebo porque é que estes querem casar. Eu, em Portugal, não percebo como é que qualquer par de namorados (homossexual ou heterossexual) quer casar. Só se for para divorciar logo a seguir. Afinal, todos sabemos que os benefícios fiscais para um par de divorciados a viver juntos são muito maiores do que um casal. Mas adiante... O que me faz escrever este texto, e pelo título já depreenderam, não é se estes casais devem ou não casar, mas se devem ou não poder adoptar. Concordo que podem dar muito carinho, e dar uma formação correcta a qualquer criança. Não é esse o meu problema. O que me preocupa são as crianças, qu...

Viva o Google Translate (not)

Ora bem, o lixo electrónico, vulgo spam , vem cada vez mais personalizado. Além de tentarem introduzir o nome do destinatário, tentam que a mensagem vá na língua do destinatário. É que cada vez mais, quem cai nestes jogos tem poucos conhecimentos, nomeadamente têm dificuldades com a língua inglesa. Recebi hoje um destes e-mails que quero partilhar convosco... Olá, eu sou Mrs.Helen James, o proprietário de Helen Lending Firm. Eu sou um emprestador que dá para fora de empréstimo aos negócios e as pessoas privadas com baixas taxas de 5%. Dou-Secure e Un-Secured empréstimos com um valor conjunto de 5.000euro a 5.000.000euro. Se você quiser um empréstimo e você tem um mau crédito, nenhum problema contactar-me agora sobre helenloans1@gmail.com Obrigado Analisemos, então, as barbaridades que podemos aqui encontrar. Em primeiro lugar, estamos a falar de uma senhora, Helen James, que é transsexual. Tão depressa é uma senhora, como passa a proprietário, macho, que empresta. Que empresta porque ...

Bíblias estranhas

Eu até concordo que a tarefa de criar estes overlays em tempo real seja propensa a erros. Mas a verdade é que por vezes exageram. Não sei quantas pessoas estão a olhar para a emissão da RTP ao mesmo tempo. Mas será que este texto é da responsabilidade de uma única pessoa? Não há forma dos outros comunicarem e pedirem a correcção em tempo real? Ou não compensa? Bem, pelo menos serve para eu ter tema de conversa para colocar neste post...

Séculos, Décadas... e anos zero...

Existe um problema crónico na sociedade portuguesa em relação à definição de século e de década. Bem, não tanto em relação à sua definição, mas em relação à sua relação com os anos civis. Comecemos pela definição: Século: período de cem anos; Década: período de dez anos; É evidente que o calendário actual não existiu assim desde sempre. Os anos não foram todos seguidos, tivemos anos com mais dias, anos com menos dias, e mais confusões várias. Mas é suposto, quando se falam de séculos ou décadas, que se ignorem esses pormenores, e se considere que o calendário começou no primeiro dia de Janeiro do ano 1, e que seguiu por aí fora até aos dias de hoje. Assim sendo, o ano 1 terminou a 31 de Dezembro do ano 1, dando início ao ano 2, com o dia 1 de Janeiro do ano 2. Ou seja, neste dia comemorou-se (bem, falamos teoricamente, evidentemente) o término do primeiro ano. Continuando o passar do tempo, no dia 1 de Janeiro do ano 3 celebrou-se a passagem de dois anos. Porque não têm todo o tempo do...

Defensão acérrima da nossa língua

A BP de Telheiras defende acerrimamente a nossa língua pré-acordo ortográfico. Tanto, que já não quer um 'c' antes do 't', mas dois! É que não lembra nem ao Diabo...

Saídas de Emergência... em todo o lado?

É sabido que a inspecção relativa à segurança de edifícios não é eficiente, até porque é muito fácil um edifício estar correctamente preparado e, num instante seguinte, deixar de o estar. É o caso de várias saídas de emergência com portas fechadas à chave, ou acorrentadas. Isto leva a que se sugira inspecções surpresa, e não apenas as necessárias para abrir edifícios públicos ao público. Depois, a definição de edifício público também devia ser revista. Será que uma igreja é um edifício público? Será que as igrejas seculares (ou mesmo algumas mais recentes) estão preparadas para que uma assembleia assustada possa ser evacuada em segurança? Pois, eu acho que não.