Avançar para o conteúdo principal

Introdução ao Desenvolvimento de Jogos com Unity


Hoje não vou comentar o conteúdo do livro, já que é uma obra minha. Depois de ter escrito, em parceria com o meu colega e amigo Ricardo Queirós, o livro Introdução ao Desenvolvimento de Jogos em Android, ganhei coragem para propor e escrever este outro, dedicado também ao desenvolvimento de jogos, mas usando o motor de jogo Unity.

Esta foi uma tarefa difícil. Comecei a escrita em Janeiro de 2017, e só consegui terminar em Dezembro. É evidente que os 12 meses não foram intensivos em escrita, mas é muito tempo. É muito tempo, especialmente, quando se pretende escrever sobre uma ferramenta que evolui muito depressa. Exemplo disso é que, quando iniciei a escrita, a versão atual do Unity era a 5.x, e quando terminei, estava a ficar disponível a versão 2017.3. Não pude, infelizmente, garantir uma atualização para esta versão, tendo o livro ficado pela versão 2017.1.

A abordagem é prática, num pequeno tutorial, para o desenvolvimento de um pequeno jogo. Inclui algumas das práticas mais usadas em jogos, com Unity, desde a animação de personagens, cálculo de caminhos, raycasting, corrotinas, física, colisões, etc.

Uma outra curiosidade em relação à escrita do livro foi o desafio (não sei se à FCA ou a mim mesmo) de publicar um livro escrito em LaTeX. Pois bem, não foi o primeiro. Sei que o meu ex-professor José Carlos Ramalho chegou a fazê-lo.  Mas não terá tido, de certeza, a minha paciência em colocar a aparência tão semelhante à versão do Microsoft Word, mas melhor. Este desafio fez com que, para além de escrever o livro, me dedicasse a aprender alguns segredos bem escondidos do LaTeX, que adorei. E também, que tenha poupado algumas dores de cabeça com o Word.

No final, estou muito satisfeito com o resultado. Agradeço a todos os envolvidos. E, embora já o tenha feito no próprio livro, agradeço à Sandra Correia e à Cláudia Cruz pelo apoio, por parte da FCA, e ao Frederico Gonçalves que me ofereceu a simpática formiga usada no jogo.

Podem comprá-lo nos sítios do costume:

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Vila Nova de Famalicão sem Cinema

Vila Nova de Famalicão nasceu numa encruzilhada, entre Braga, Porto, Barcelos, Guimarães, todas cidades seculares. Nesta encruzilhada foi surgindo a necessidade de pernoitar, surgiram os caminhos de ferro, a indústria dos relógios, na já falecida "A Boa Reguladora", e, pouco a pouco, a cidade surgiu. Originalmente tínhamos um teatro, o Cine-Teatro Augusto Correia. Pelo nome já depreendem que tinha uma sala polivalente, que permitia assistir a cinema ou a teatro. Com o tempo surgiu a mania dos Shoppings , e o Shopping Town , único da cidade que merece tal nome, abriu, incluindo um cinema. O Cine-Teatro Augusto Correia foi ficando velho e mais tarde fechou (entretanto demolido, e já oupado por novo prédio habitacional). Este cinema, no Shopping Town foi-se aguentando. É verdade que um cinema numa cidade pequena não pode ter grande variedade de filmes (fica demasiado caro). Mas os filmes mais falados acabavam por passar em Famalicão. Entretanto, eis que surgem os hipermercados,...

Uma Hora de Trânsito

Enviei este texto para os jornais locais, Diário do Minho e Correio do Minho. Nenhum dos quais se dignou, sequer, a responder o interesse (ou falta dele) pela publicação do texto. Assim sendo, aproveito para reavivar este blog, partilhando-o convosco.

Obesidade: uma doença?

    Tenho excesso de peso. É inegável. Mas a forma com que a sociedade, e em particular a comunidade médica, lida com isto, deixa-me frustrado. Sim,  gosto de comer, tenho uma vida sedentária, e preciso de mudar de hábitos. Isso é óbvio. Mas fazem ideia da dificuldade que é ter essa força de vontade. E não, um "tem de o fazer" não resolve nada. Para quem tem um metabolismo que queima calorias facilmente, isto deve parecer trivial. Comam menos, mexam-se mais, fim da conversa. Devem achar que passo o dia a comer. Muitas vezes nem é isso. Conheço gente que come barbaridades e continua magra. Não é o meu caso. O que me irrita é que a obesidade não é levada a sério, nomeadamente como uma doença. Pensa num fumador - tem adesivos de nicotina, medicação, acompanhamento psicológico, várias ferramentas. E quem tem peso extra: uma dieta num papel. É como dizer a um fumador "pronto, agora fumas só três vezes por dia, e daqui a quinze dias falamos". Já passei por vários nutri...