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Mensagens

A mostrar mensagens de março, 2012

Projecto Gutenberg, DIsco e Promoção Rádio Popular

Em relação ao post  de terça-feira, Ajudar o Gutenberg em Portugal , recebi hoje publicidade da Rádio Popular, que dizem que devolvem o IVA num vale, para gastar mais tarde. Estou a pensar aproveitar a promoção, o que leva a que o disco custe 130 euro, em vez dos 159.90 euro (a diferença de 29.90 euro será paga por mim, já que serei eu a usufruir do vale -- em todo o caso, também já contribuí para os ditos 130 euro). Ou seja, faltam 55 euro. Conseguimos juntá-los a tempo de comprar o disco em promoção?

Ajudar o Gutenberg em Portugal

O projecto Gutenberg visa a preservação digital de obras literárias escritas em qualquer língua, desde que os seus direitos de autor já tenham caducado. A língua portuguesa está representada neste arquivo, e está na lista de 10 línguas com mais livros (em breve tentarei saber ao certo em que posição), contabilizando neste momento 707 livros (alguns dos quais ainda em processamento). Pode consultar a lista de livros disponíveis ou em processamento, visitando o Livro-Aberto . Existe uma rede de Mirrors (cópias) deste arquivo distribuídas pelo mundo, para que seja mais fácil a quem deseje copiar porções do arquivo não sobrecarregar o arquivo principal. Em Portugal temos uma cópia, no Departamento de Informática da Universidade do Minho ( aqui ). Infelizmente o disco do arquivo (de 1 Terabyte) está a ficar cheio, e precisamos de comprar um novo. O disco anterior foi comprado há pouquíssimo tempo (e patrocinado pelo Departamento de Informática), mas não esperávamos um crescimento tão rá...

É com cada uma...

Antes que comecem a ler o meu post quero desde já dizer que sou apartidário: em todas as eleições voto, e já votei em várias cores políticas, de uma ponta à outra da bancada. Cada vez que o faço envergonho-me de o ter feito (com todos os partidos), porque todos são iguais. Em todo o caso, custa-me receber pedidos para assinar uma petição para a demissão de Cavaco Silva quando: Quem escreveu ou é de origem Brasileira, ou vê demasiadas telenovelas. É certo que exercendo é uma forma correcta do verbo exercer , mas não é usada em Portugal. A forma correcta, Lusa, seria continuar a exercer . E também não é derivado do acordo ortográfico, já que mais abaixo se usa objectivo e não objetivo , que seria a forma de acordo com esse desacordo ortográfico. Em segundo lugar, e embora não saiba a que acção se refere quem escreveu esta petição (será aquela história do ordenado não lhe permitir condignamente?), de que forma alguém consegue apurar o estado de saúde (mental) de alguém, apenas com...

Ácordo Órtografico?

Eu sei que a culpa não é da própria Alice Vieira. Ou, não será? Não terão os cronistas direito a ver o seu artigo pronto, em formato de impressão, para verificar se está tudo como escreveram? Sei é que isto dá um mau aspecto terrível, ainda para mais, quando o nome errado corresponde ao nome de uma escritora que até é bem conceituada. Fica aqui a chamada de atenção ao INATEL para que tenha mais cuidado na sua revista.

O Nome da Rosa - Umberto Eco

Este é, sem dúvida, o meu livro preferido. Foi lido há cerca de dez anos, numa ida ao Rio de Janeiro, Brasil. Por vezes fico na dúvida se gostei do livro pelo local onde li grande parte da história, ou se realmente gostei do que li. Mas a verdade é que neste livro, Eco leva-nos a um imaginário que sempre me intrigou e fascinou. Por um lado, um mosteiro remoto, no alto de um monte. Por outro lado, uma biblioteca enorme, com livros raros e livros proibidos. Esta biblioteca vai tornar tornar-se ainda mais interessante quando, para além de biblioteca, passa também a ser um labirinto, um sítio de acção, mistério e, porque não, horror. A juntar a estes factores, temos uma história que em tudo se assemelha a Holmes e o seu assistente Watson, ou Poirot e o seu fiel amigo. Aqui, também temos um detective (que embora frade, durante a história realiza actividades detectivescas), que se desloca com um ajudante, e também temos crimes que anseiam uma explicação. Eco conta-nos esta história d...

Os Pilares da Terra - Ken Follet

Uma obra monumental são as primeiras palavras que me vêm à cabeça para descrever esta obra. A história cobre mais de cinco décadas, cruzando a vida de mais de duas dezenas de pessoas. É, sem qualquer sobre de dúvidas, uma das principais características da escrita de Ken Follet: a facilidade com que consegue ligar e entre-cruzar histórias. À primeira vista parecem acasos, histórias soltas. Aos poucos, as personagens voltam a encontrar-se: uma, duas e mais vezes, tecendo uma história coerente e bem contada. Com estas características não admira que esta obra tenha sido a base de uma mini-série televisiva de oito episódios. A história decorre à volta da construção de uma catedral. Dado o título da obra, e os primeiros capítulos, parece-nos que Follet colocou como centro da história essa construção, e que nos conta a história da sua construção. Mas não. Aos poucos vamos chegando à conclusão que é apenas um pretexto, uma forma de permitir juntar as personagens. E também, claro está, p...

Fahrenheit 451 - Ray Bradbury

Este livro não é muito conhecido, e o próprio autor, quando o é, é-o pela escrita deste livro. Ou seja, estou-vos a falar de um livro e autor desconhecidos para a maioria. No entanto, muitos foram os que o conheceram na altura dos badalados acontecimentos de 11 de Setembro de 2001, e o filme que se lhes seguiu, de nome Fahrenheit 9/11. Mas o livro nada tem que ver com estes acontecimentos. A história é simples, e faz-me lembrar o que pode vir a acontecer com as novas leis que os EUA e a Europa (e também Portugal por conta e risco) querem implementar, quer seja com a ACTA ou a PL118. A partir daí até ao futuro que nos é contado neste livro, pouco falta. A história, então, é sobre um futuro em que a leitura de livros (no seu formato papel, já que aparentemente o autor não se lembrou de possíveis e-books na altura da escrita) é proibida. Já li o livro há bastante tempo, e por isso não me lembro qual a razão para essa proibição. Possivelmente nem sequer era explicada. Mas as razões ...