Ontem terminei a leitura do livro Heresia, de S. J. Parris. É curioso que estive durante todo o livro confiante que o autor deste livro era o mesmo de um outro que terminei em Dezembro: Dissolução. Mas não, o outro foi escrito por C. J. Sansom. Mas existem algumas semelhanças. Ambos relatam histórias que se passam em Inglaterra na altura da criação da religião Anglicana. Ambos têm um fraquinho (grande) por defender a religião Anglicana e atribuir todo o tipo de pecados aos papistas, e padres católicos. Esta tendencia deixa-me algo inconfortável na leitura deste livro. Acho que cada vez mais nos devíamos dedicar a escrever na expectativa da reunião das religiões. É que por mais ateu que o autor seja, é importante destruir os muros entre as religiões. Há outras coisas mais importantes a discutir (sei lá, as situações políticas) do que as crenças pessoais.
Passando ao assunto principal deste post, o que posso dizer sobre o livro que não retire o interesse de um futuro leitor? O texto está bem escrito e o livro é fácil de ler. Mas tem um problema típico: toda a investigação é desmoronada de um momento para o outro. Prefiro quando são apresentados pequenos detalhes, que nos permitem ir investigando por conta própria, tentando descobrir o ou os culpados.
Sem comentários:
Enviar um comentário