Antes de começar, escolhi um outdoor do PS porque foi o partido vencedor. Como não tenho uma filiação política muito definida assim tenho uma desculpa válida da opção tomada. Porquê este em particular? Porque foi o primeiro que o Google me mostrou.
Agora, em direcção ao conteúdo verdadeiro deste texto: o lixo político.
Este ano a RTP em colaboração com Os Verdes andaram a calcular a pegada ecológica de cada partido. Infelizmente limitaram-se ao número de quilómetros percorridos por cada político e respectiva caravana de campanha. Qual a quantidade de papel gasta em panfletos e outdoors? Quando plástico foi usado para todas as bandeiras de propaganda? O que fazem eles com os restos? A própria Comissão Nacional de Eleições deve gastar um balúrdio nas fotocópias dos boletins de voto. Os excessos, vão para o ecoponto azul?
Depois temos o lixo auditivo, ou poluição sonora, se preferirem. Possivelmente é mais típica das eleições autárquicas, mas é igualmente poluidor. Não só massacra a cabeça de quem ouve, como o veículo a circular está a poluir.
Finalmente, temos o lixo visual. Quem é responsável por recolher todos os outdoors que foram colocados durante a campanha eleitoral? Hoje numa viagem até Braga vi-os de todos os partidos.
Uma legislação semelhante à da publicidade na caixa dos correios era imprescindível: os partidos que não levantem a publicidade em duas semanas pagam uma coima. Mas não... daqui a uns meses ainda temos cartazes a cair de podre...
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