terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Papel Higiénico

Pode não lembrar nem ao Diabo, mas diria que a venda de Papel Higiénico a uma das formas mais simples de ganhar dinheiro de forma ilícita.

Ora vejamos, quando compram papel higiénico olham para o que? Possivelmente para se a folha é simples, dupla, tripla, com ou sem cheiro, se tem ou não bonequinhos, para o número de rolos na embalagem, e para o preço da embalagem (para ter uma ideia do preço por rolo).

Mas, já alguém se deu ao trabalho de contar o número de quadrados, ou o comprimento do papel?

Com certeza que já repararam que alguns rolos duram mais do que outros. Também já devem ter reparado que uns têm o papel mais apertado do que outros. E cada vez mais os fabricantes são inteligentes, e começam a colocar menos papel em cada rolo.

Para quando a obrigatoriedade de especificar o comprimento do papel higiénico?

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

E mais uma estreia na RTP1

Conseguiram adivinhar? Pois bem, não lembra nem ao Diabo que todos os anos tenhamos de gramar com o mesmo filme na época natalícia. E o já é uma tradição já não pega. Sim, porque as boas tradições terminam todas, e só as que já chateiam é que se mantêm. Eu confesso que nunca vi o filme até ao fim. Mas também não é repetindo-o que me vão convencer a fazê-lo.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Proibições...

Já escrevi pelo menos uma vez sobre este assunto. Sei que não serve de nada. Os leitores deste blogue não devem ser assim tantos e com tanta influência. Mas pelo menos alivio a alma.

Pois bem, o código da estrada em Portugal, segundo sei (corrijam-me se estiver enganado), proíbe a condução ao telemóvel. Eu pergunto-me é... para que é proibído? Pela mesma razão pela qual é proibido andar a mais de 120Km/H nas autoestradas? Pela mesma razão que é proibido ultrapassar nas linhas contínuas? Pela mesma razão que é proibido estacionar em cima de passadeiras ou passeios?

Mas afinal, para que serve tanta proibição? Proibir por proibir? Acham que por ser proibido as pessoas não o fazem?

E para que raio serve a brigada de transito? Para que raio serve ter um grande número de carros e efectivos pelas estradas, se não actuam? Pelo que percebi hoje, os carros servem para dormir a sesta. Afinal a vida de agente da BT é dura. Não se faz nada e não...

Eu digo-vos: num percurso pequeno (25Km) que faço todos os dias, tropeço em mais de 10 condutores a conduzir ao telemóvel. E este número é muito por baixo! Se cada multa for de 100 euros, são 1000 euros. Quanto tempo demorará a passar 10 multas? Digamos duas horas. Um dia de serviço são oito horas. Dá para 40 multas, logo 4000 euros. Quantas brigadas existem pelas ruas? Mais de 100, imagino. A 100 brigadas, temos 400 000 euros. Isto por dia! Uma semana são cinco dias úteis: 2 000 000 euros. Um mês são 4 semanas: 8 000 000 euros.

Não lembra nem ao Diabo o quanto o país podia angariar se houvesse mais dedicação no serviço!

NOTA: Desculpem-me todos aqueles que exercem a profissão de forma sensata, mas que chateia, chateia!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Trabalho duro...

Hoje no Telejornal da RTP1, por volta das 20h50, surgiu uma reportagem sobre a falta de assiduidade dos deputados na Assembleia da República. Um dos ditos deputados (infelizmente não me lembro do partido) diz que não pôde comparecer à sessão da Assembleia porque estava num jantar, no Porto, do Boavista Futebol Club. Este jantar foi no dia anterior, uma Quinta-Feira, e a sessão da Assembleia, na Sexta-Feira de tarde!!!

Que ele participe no jantar, não tenho nada contra. O que tenho contra é que diga que foi ao jantar em serviço do respectivo partido. É que não lembra ao Diabo. E pior ainda, é o líder de bancada justificar esta falta...

Assim vamos longe, vamos!

Sportinguista... azulado

O que realmente não lembra nem ao Diabo é ter um autocolante no vidro do carro a fazer publicidade ao Sporting, que depois de tanto tempo ao sol passou a ser... azul!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Comprimento proporcional a azelhice?

Já há algum tempo que tenho esta tese. Nem sei porque é que o meu mestrado ou doutoramento não foi sobre este assunto. Mas cheira-me que quanto maior é o carro, maior é a azelhice do condutor.

Não, não é porque o carro é grande que o condutor fica mais azelha. Até porque se assim fosse, e uma vez que os carros grandes são mais caros, seria natural que o trocassem por um carro pequeno.

Mas não, o condutor azelha tem uma tentação inata a conduzir um carro grande. E só não o faz se não puder. E depois gera todo o tipo de problemas, desde estacionar a ocupar mais do que um lugar, ou meter toda a frente do carro no meio da estrada para conseguir ver se pode arrancar.

É que não lembra nem ao Diabo!