sábado, 28 de junho de 2008

Vida dura de professor

Não lembra nem ao Diabo a vida dura que um professor tem a tentar vigiar um exame cheio de miúdas, num dia duro de calor. Sinceramente...

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Novelas do Minho

A minha próxima leitura, como eu ameaçava, vai ser em Português. Encontrei ontem à noite na minha estante este livro, de Camilo Castelo Branco, com Novelas do Minho. São algumas novelas escritas por Camilo quando já vivia em São Miguel de Ceide, em Vila Nova de Famalicão, e que caracterizam a vida Minhota, vista pelos olhos de alguém que lá estava, e que realmente a conhecia.

Sinceramente, acho que ainda não li nenhum livro de Camilo até ao fim. Espero que este seja o primeiro. Aproveito para agradecer à Luísa que me ofereceu este livro ;)

quarta-feira, 25 de junho de 2008

A Igreja adapta-se a novos tempos

Hoje recebi mais um daqueles e-mails fantásticos com uma apresentação. O tema era: mistério, e referia o facto de numa catedral de Salamanca existir num pórtico esculpido na pedra um astronauta. Quem preparou a apresentação não era burro, e portanto fez ênfase no facto da dita catedral remontar ao século XII (salvo erro).

Claro que fiquei muito surpreendido com o facto, e fui investigar. Embora acredite que há indivíduos visionários, tipo o Da Vinci, não me parecia normal que no século XII se esculpisse um astronauta. No melhor dos casos poderia-se pensar que seria um homem num escafandro. Mas a escultura está tão bem feita que não levanta dúvidas: representa mesmo um astronauta.

Mas então, um astronauta no século XII? Bem, basta procurar na Wikipedia (e não só) para se descobrir que a dita catedral de Salamanca é, na verdade, duas! Existe a catedral e a nova catedral, construída ao lado e integrada na velha. Esta nova catedral segue um estilo parecido com a antiga, e é onde se encontra esta escultura. Além disso, esta escultura não foi feita originalmente na construção da nova catedral, mas mais tarde, em processos de restauro e reconstrução (esta catedral foi inclusivé vítima do terramoto de Lisboa).

Embora esteja explicado que não foi um vidente (os astronautas já existiam), não lembra nem ao Diabo colocar uma escultura de um na entrada de uma catedral. Existe uma possível justifiação como o Universalismo da Igreja. Mas tem muito mais piada arranjar justificações criativas, como: o restaurador estava embriegado e, dados os festejos da chegada do homem à lua, decidiu esculpir um, ou então, o restaurador fez uma aposta com a namorada assim como tinha... assim como os tinha no sítio, para esculpir um astronauta numa igreja.

Bem, fica aqui o pedido de mais justiticações criativas. Deixem-nas nos comentários ;)

The Restaurant at the End of the Universe

Ontem terminei a leitura do segundo volume a trilogia em cinco volumes do Hitchhiker's Guide to the Galaxy. Tenho alguma dificuldade em conseguir comparar a quantidade e/ou qualidade do disparate escrito neste volume com o anterior. Mas a verdade é que a história continua como no primeiro volume, de uma forma que não lembra nem ao Diabo!

Existem duas passagens que acho excepcionais neste volume. Se ainda não leram e não querem spoilers, não continuem a ler.

A primeira ocorre no dito restaurante no fim do universo. E aqui a passagem é excepcional não pela história em si, nem sequer por a comida vir até à mesa oferecer-se para ser comida (ahs, o meu lombo é muito tenro...), mas porque o restaurante não está numa ponta do universo, nem num vértice, nem nada que se pareça. O restaurante está temporalmente na altura em que o universo termina. Ou seja, coma a sua refeição vendo o universo a terminar. Assim que ele terminar, o espectáculo acaba. Os visitantes fazem uma viagem temporal para a sua época, e o restaurante faz uma pequena viagem temporal para pouco antes do universo ter terminado.

A segunda passagem é quando uma nave, cheia de indivíduos completamente redundantes num planeta (aqueles que não são importantes para que a vida ande para a frente, como sejam cabeleireiros, cineastas, políticos, etc) de despenha num planeta terra, ainda na sua época pré-histórica. Nomeadamente, antes de se inventar o fogo ou a roda. Quando um dos personagens principais do livro sugere que é muito simples inventar uma roda, um dos indivíduos que se despenhou nesse planeta (se bem me lembro, era uma analista de produto) pergunta: ah, é simples? Então diga-me, qual é a côr que uma roda deve ter?

Simplesmente brilhante.

Agora procuro um livro em Português para ser a próxima vítima. Volto ao terceiro volume desta trilogia depois. Agora preciso de um pequeno interrégono.

Pedofilia

A minha sorte é não ser realmente viciado em café. Aqui por Braga, no final do almoço, tomo habitualmente o que é designado por pingo ou pingo directo, e que corresponde a um café com um pouco de leite. Mas, sinceramente, em Lisboa eu recuso-me a pedir um garoto... é que não lembra nem ao Diabo!

sábado, 21 de junho de 2008

Cacheiro, Ouriço Cacheiro

Depois da flor da romãzeira, e já que estou numa de fotografia, e de natureza, deixem-me deixar-lhes (frase gira) aqui uma fotografia tirada por um amigo (Álvaro Iriarte). Aproveitem e cliquem na imagem para visitarem o seu blogue.

(by Álvaro Iriarte)
Digam lá se não é um bichano fofinho!!

Flor da romazeira.


Pomegranate Flower
Originally uploaded by hashashin
Com certeza que já viram romãs! São frutos alaranjados, em que o miolo está dividido em pequenos grãos, avermelhados. Sinceramente, não aprecio esses frutos.

Mas aprecio as flores que dão origem a esses frutos. Sou capaz de dizer mesmo que das árvores que dão fruto, esta é a flor mais bonita.

Todos os anos, quando a romãzeira cá de casa fica com flor, eu fico apaixonado!

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Turmas crescentes

Este semestre (que hoje terminou a sua componente lectiva), tive uma experiência estranha... uma turma que durante o semestre tinha pouco mais de 6 alunos, mas que foi crescendo, tendo obtido o seu máximo na última aula, com 13 alunos.. e alguns dos quais que nunca tinha visto ao longo do semestre... é que não lembra nem ao Diabo!

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Garganta Tuga

Não lembra nem ao Diabo a garganta funda Tuga. Vinha eu hoje, todo contente, a ouvir a TSF, quando num programa uma hora antes do jogo (do qual não me lembro o nome) os intervenientes faziam comentários sobre os jogadores e os seleccionadores do jogo Portugal - Alemanha. Mesmo depois do brilhante jogo em que Portugal perdeu com a Suiça, saíam comentários como:
  • O seleccionador alemão afirma "a selecção portuguesa é a favorita para o jogo". O comentador TSF diz que esse é um mind game para pressionar a selecção portuguesa, mas que é verdade, que Portugal tem uma equipa muito melhor;
  • O comentador da TSF diz que a equipa alemã é a pior equipa das 8 seleccionadas. Que é muito rígida. Joga um futebol muito organizado, à moda antiga.
Pois bem, eu nem sou grande adepto de futebol, nem percebo bem o que querem dizer com futebol rígido. Em todo o caso, sou português, e preferia que a selecção ganhasse o jogo. Mas o que me chateia é toda a euforia à volta do futebol. Quanto não se gastou? Quanto não se continuará a gastar?

E depois, quando a selecção regressar, quanta gente não vai estar no aeroporto à sua espera?

E a pergunta seguinte é... e quem é que espera a Vanessa Fernandes no aeroporto quando ganha uma medalha de ouro? Os pais e.. pouco mais!

Parece que é esta a mentalidade Tuga...

Necessidade de um abraço!

Há dias assim, e não lembra nem ao Diabo o que um abraço pode fazer por nós.

Aqui há tempos, vi umas imagens de um grupo de jovens a distribuir abraços numa praça de uma cidade. Não me lembro se portuguesa ou não. Em qualquer um dos casos, não era aqui próximo.

Pergunto-me se esse serviço, devidamente pago e com IVA a 5%, não poderia ter sucesso...

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Provérbios de Contrafacção

Hoje ao almoço conversávamos sobre provérbios de contrafacção. Ou seja, pegar num provérbio bem conhecido, como "mais vale um pássaro na mão do que dois a voar", e trocar algumas palavras sendo criativo.

Uma rápida pesquisa no google mostrou alguma imaginação:
  • Mais vale uma pedra no caminho do que duas no rim.
  • Mais vale uma vaca em Monsanto do que duas no Campo Pequeno.
  • Mais vale uma abelha voando do que duas na mão.
  • Mais vale uma pedra na mão do que duas na cara.
  • Mais vale uma cerveja na mão do que duas no balcão.
  • Mais vale uma teta na mão do que duas no sutiã.
  • Mais vale uma mulher feia ao seu lado do que duas bonitas se beijando.
  • Mais vale uma boa do que duas rapidinhas.
  • Mais vale uma nota na carteira do que duas na fogueira.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Herança do Ano Passado

Os nossos amigos da RTP continuam a repetir programas. Desta feita, e porque o Quem quer ser milionário terminou, a RTP lembrou-se de repetir a Herança de Verão que foi transmitida o ano passado.

Embora isto já seja normal, o que na verdade não lembra nem ao Diabo é que comecem a transmitir a repetição por um programa que é continuação de um outro, ou seja, vem um concorrente de trás (já com dinheiro, portanto). Será que não podiam pelo menos transmitir a partir do início? E já agora, não deveria ser exigido um "repetição" no canto do ecrã?

Bem, a boa notícia é que eu até acho alguma piada à Tânia...

sábado, 7 de junho de 2008

Ouro Negro

É certo que o petróleo cada vez mais é parecido com o ouro. Eu mesmo começo a pensar em mudar o meu veículo para GPL, ou então passar a andar de comboio (isto se entretanto o presidente da câmara de Braga tratar da ligação entre estação e a universidade).

Mas sobre o que queria falar: camionistas. Na última sexta foi feita uma marcha lenta de camiões. Aparentemente repetiram durante o dia de hoje. Mas tudo isto leva-me a pensar em que:
  • a associação (ou lá como se chama) de camionistas disse (e bem) na televisão de que não iria realizar marchas lentas já que estariam a gastar o gasóleo que realmente está caro. Que a solução seria barrar algumas vias, mas que também não seriam as vias principais já que o transeunte não tem culpa. Achei uma declaração ponderada!
  • os amigos camionistas não ligam à associação e metem-se na marcha lenta a gastar gasóleo, a azucrinar as cabeças dos transeuntes, e a poluir o ambiente.
Mas é que não lembra nem ao Diabo! Quem é que paga o gasóleo destes camiões? Não são as empresas (transportadoras, etc) que pagam? Ou são directamente os camionistas? Se são as empresas, porque é que estas não dão a cara em vez dos camionistas? E já agora, se são as empresas, os motoristas podem gastar o gasóleo a fazer o que lhes apetece?

Eu sei que as coisas não devem continuar assim. Mas já, alguma vez, uma marcha lenta resolveu o que quer que seja?

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Cuspidelas

Estas são duas histórias que não lembram nem ao Diabo mas que podem ser um pouco nojentas. Por isso, continuem a ler (e a rir) sob o vosso próprio risco.

Então a primeira, passou-se já há alguns anos, num verão qualquer. Ia eu no carro com a família (o meu pai a conduzir) e eu no banco de trás, lado direito, e com a janela aberta. Num cruzamento o meu pai pára (como manda o código) e, dá-me um espirro. Sabem como é... janela aberta, foi o espirro lá para fora. Mas a coincidência é que ao lado do nosso carro estava um outro estacionado... com a janela do condutor aberta... e o condutor lá dentro... que ficou a limpar a cara... yuck

A segunda, passou-se hoje. Vou eu a conduzir a uns 100Km/h, com o braço de fora (caloreira!) Nisto reparo que o condutor da frente cospe cá para fora. Só sei que, instantaneamente apanhei com algo molhado na mão... yuck

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Bandeira Nacional

Estamos de novo naquela época do ano em que um Brasileiro pede para que os Portugueses coloquem bandeiras tugas nas janelas, e os tugas fazem a vontade. O problema não é tanto fazerem a vontade. Embora não seja propriamente patriótico, prezo muito a nossa Bandeira Nacional e custa-me ver os tugas a colocar a bandeira como se fosse um lençol, só porque estão a tentar fazer uma vontade a um Brasileiro que não vai notar a diferença.

Mas por favor, ao pendurarem a vossa bandeira, tenham o cuidado de a colocar na posição correcta:
Se estão a colocar a bandeira num mastro, basta saber que o lado verde é o que ficará preso ao mastro (normalmente isso é fácil de fazer, já que o outro lado não costuma ter pregas), e que o escudo fique direito (parte recta para cima). O vento encarregar-se-á de fazer o resto. Ou seja, qualquer uma das seguintes variantes está errada:


Muitos têm sido os que tentam pendurar a bandeira na vertical, e argumentam que não há um consenso do lado para o qual o escudo deve ficar virado. No entanto, e graças à maravilhosa produção oriental de bandeiras, é possível verificar que as bandeiras mais vendidas no mercado, actualmente, têm "avesso". Logo, é natural que se coloque o lado da "frente" virado para quem vai ver a bandeira. Ou seja, a posição natural será:

Pelo que, mais uma vez, qualquer uma das seguintes variantes estará errada:

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Comparação algo estranha...

Hoje estive o dia todo numa formação de Perl, uma linguagem de programação. A determinado momento alguém queria ler o seu e-mail, ao que eu prontamente ofereci o meu portátil para esse efeito. O que não lembra nem ao Diabo foi o comentário que alguém ao lado fez: Trabalhar no portátil que não é teu, é como vestir as cuecas de outra pessoa!

Peço desculpa pela repetição mas, não lembra nem ao Diabo!

terça-feira, 3 de junho de 2008

Diminutivos

Eu sei que não lembra nem ao Diabo, mas qual é o diminutivo de cágado? cagadinho? cagadito? cagadozito?

domingo, 1 de junho de 2008

Euro-Foria

Pois bem, estamos prestes a começar mais um grande evento desportivo e, mais um, completamente milionário. Claro que não é necessário dizer qual o desporto em causa. Mas para os que não adivinharam, futebole (será assim que se escreve depois do novo acordo ortográfico?), claro. E antes de continuar, e para que não volte a acontecer, eu não tenho nada contra Portugal ou contra o Euro2008.

Em todo o caso, acho ridícula toda esta euforia em torno do Euro2008. Pergunto que interesse tem, durante praticamente todo o dia, ser transmitida na televisão pública o percurso dos jogadores da selecção do hotel para São Bento, de São Bento para o aeroporto, do aeroporto na Suíça para o hotel onde ficarão alojados! Não há dúvida que o futebole move multidões. Mas não será culpa de uma comunicação social sem bom senso?

É que, infelizmente, nem sequer o País é inteligente para tirar partido de toda esta euforia! Hoje, com o Jornal de Notícias e com o Diário de Notícias era oferecido um pequeno lenço com quatro cópias da Bandeira Nacional, e com o hino escrito (quase perfeito, não fosse haver alguma diferença entre "às armas" a "as armas"). Mas também não podemos pedir mais, afinal o dito lenço era "fabricado em China". Será que era mesmo necessário importar? Não haverá em Portugal onde se fabrique algo parecido a preços competitivos? Bem, se não há, haverá necessidade de importar estes lenços para os oferecer? Não seria melhor investir em Portugal?

Peço desculpa se estou a dizer alguma barbaridade, que conhecimentos em Economia não é algo de que me possa orgulhar, mas parece-se que toda esta Euro-Foria é contra-producente!

Grande Semana




Pois bem, ou o calendário Gregoriano ainda não tinha sido implementado ou o Paul McCartney não sabe contar. Vejam e, especialmente, ouçam esta música e digam-me o que está errado! Sim, para o Paul McCartney a semana não tinha 7 dias mas 8!!! Grande sortudo!