Pois bem, hoje fiquei a saber que a população portuguesa é incompleta. Afinal, a nossa população portuguesa corresponde apenas a 88% da população portuguesa. Erm, isto é estranho, e não lembra nem ao Diabo. Mas a RTP (e a instituição que preparou esta sondagem) acha que sim.
É certo que qualquer ser inteligente sabe que existiria uma quarta opção nesta sondagem (e outras opções que também foram escondidas nos resultados seguintes). Também é certo que consigo imaginar essa opção. Com certeza que dizia "não sabe ou não responde". Afinal, é a opção típica para quem não quer responder. Mas, mesmo que seja essa a opção, ela deve ser indicada. Quem é que não garante que os nossos amigos estatísticos não arranjaram uma quarta opção criativa como "muito sexo"! Não seria uma boa expectativa para o futuro? Bem... não sei... fica a ideia...
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Jogar às Escondidas
Ainda não percebi porque é que os fabricantes de automóveis continuam a insistir em colocar os célebres faróis conhecidos por mínimos. A única utilidade que vejo, é a do transporte de matérias perigosas, e que de acordo com a legislação devem andar com os mínimos acesos mesmo durante um dia solarengo.
Mas com o nevoeiro o pessoal continua a insistir o uso apenas dos mínimos. A verdade é que não lembra nem ao Diabo. Por vezes nem os médios se conseguem ver!
Claro que isto para não falar nos lorpas que nem os mínimos acendem.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Dicionário: anónimo
Se visitarem as páginas referentes aos dicionários da Porto Editora, na livraria desta mesma editora (a Webboom), irão notar algo muito estranho. Por exemplo, visitem a página do Dicionário de Espanhol-Português.
Não repararam em nada de estranho? Quando falam de um dicionário bom, como é que habitualmente se referem a ele? Dicionário de Cândido de Figueiredo, Dicionário Augusto Moreno, Dicionário Aulete, Dicionário Morais Silva...
Que não se coloque o nome dos autores na capa quando se referem a um conjunto grande de pessoas, ainda concordo. Agora, não lembra nem ao Diabo que um dicionário com um autor (ou dois, ou três) não tenha o nome do autor referido nem sequer na página de informação da editora....
Não repararam em nada de estranho? Quando falam de um dicionário bom, como é que habitualmente se referem a ele? Dicionário de Cândido de Figueiredo, Dicionário Augusto Moreno, Dicionário Aulete, Dicionário Morais Silva...
Que não se coloque o nome dos autores na capa quando se referem a um conjunto grande de pessoas, ainda concordo. Agora, não lembra nem ao Diabo que um dicionário com um autor (ou dois, ou três) não tenha o nome do autor referido nem sequer na página de informação da editora....
anónimoadj.,
sem nome de autor, que não é assinado;
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Azelha Disponível
O nosso amigo Webboom, a loja on-line da Porto Editora tem como administrador de sistemas um azelha. Não lembra nem ao Diabo que para aceder ao site deles seja necessário introduzir o histórico www antes do domínio. Claro que se tentarem ser preguiçosos, e não colocarem essas três letrinhas milagrosas, o sistema irá enviar-vos um erro HTTP 503, também conhecido por "Serviço não disponível / Service unavailable". Agora e se o preguiçoso souber inglês, e tirar conclusões precipitadas? Tipo, se o serviço não está disponível, vai-se à Fnac...
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
As crianças sempre no banco de trás!
Hoje gostava de fazer propaganda a um blog de um amigo, Portugueses ao Volante. É que não lembra nem ao Diabo metade das situações caricatas que os cidadãos Tugas nos presenteiam todos os dias.
A imagem ao lado corresponde ao último post (na data em que escrevo) no Portugueses ao Volante. Corresponde a um Tuga que cumpre estritamente aquele slogan do: comigo as crianças vão sempre atrás. Só é pena que se tenha esquecido de colocar o sofá da sala em cima do veículo.
A imagem ao lado corresponde ao último post (na data em que escrevo) no Portugueses ao Volante. Corresponde a um Tuga que cumpre estritamente aquele slogan do: comigo as crianças vão sempre atrás. Só é pena que se tenha esquecido de colocar o sofá da sala em cima do veículo.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
O feijão ataca de novo!
Não sei se costumam ver televisão de manhã, ao Domingo. Eu não, pelo menos quando almoço em casa! Quando almoço fora, apanho várias vezes com a televisão ligada no restaurante. Nem era problemático, não fosse a TV estar sintonizada no canal 1 da RTP.
É que, não lembra nem ao Diabo, repetir já há uns quatro ou cinco meses, episódios do Mr. Bean todos os domingos, das 12h30 às 13h00. Pior ainda! Não percebo como é que há pessoal que ainda se ri! Não que o rapaz não tenha graça! Mas uma pessoa já sabe o que vem a seguir.
É que, não lembra nem ao Diabo, repetir já há uns quatro ou cinco meses, episódios do Mr. Bean todos os domingos, das 12h30 às 13h00. Pior ainda! Não percebo como é que há pessoal que ainda se ri! Não que o rapaz não tenha graça! Mas uma pessoa já sabe o que vem a seguir.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Apetecia-me agora mesmo uma diarreia...
Se vêem televisão, já se devem ter deparado com a publicidade ao Imodium Rapid, uns comprimidos para ajudar a controlar uma diarreia. Durante a publicidade, o narrador sai-se com um "A diarreia aparece sempre nas piores alturas!" Dito isto, pergunto-me qual será a boa altura para a diarreia.
Bem, talvez quando se está em casa, e não se tem nada que fazer, "ahs e tal, uma diarreiazita agora vinha mesmo a calhar". É que não lembra nem ao Diabo...
sábado, 16 de fevereiro de 2008
A PT começa a ficar desesperada
Não lembra nem ao Diabo que uma empresa de telecomunicações que ainda há pouco tempo era monopolista de mercado tenha de descer tão baixo para ganhar dinheiro. Então não é que agora a publicidade incentiva a miudagem a usar o telefone para brincar com as pessoas? É certo que tentam minimizar a questão adicionando a frase: Atenção! este anúncio é feito por profissionais não tente fazer isto em casa. Começa logo pela agramaticalidade da frase. Talvez alguma pontuação extra ajudasse. Mas mesmo que a frase estivesse correcta, alguém pensa que a miudagem iria levar a sério uma frase destas no início de uma publicidade com o Gato Fedorento?
É triste que uma empresa desça tão baixo para tentar ganhar dinheiro. Também é triste que uma televisão de serviço público como a RTP transmita publicidade só pelo dinheiro e não pense nas consequências sociais.
Agora que o mal já está feito, fica aqui uma das publicidades, para saberem do que estou a falar.
É triste que uma empresa desça tão baixo para tentar ganhar dinheiro. Também é triste que uma televisão de serviço público como a RTP transmita publicidade só pelo dinheiro e não pense nas consequências sociais.
Agora que o mal já está feito, fica aqui uma das publicidades, para saberem do que estou a falar.
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Dia dos Encalhados
Nos últimos anos tenho passado o dia 14 de Fevereiro, vulgo dia dos namorados, em diferentes cidades do país. Isto porque costumo participar numa conferência que é sempre por estas datas. Embora pudesse contar uma história engraçada que se passou no ano passado, vamos falar de uma história que se passou este ano.
Este ano foi passado em Évora. Ao fim do dia, a passar por uma farmácia deparámo-nos com janelas enfeitadas com corações e cupidos. É que não lembra nem ao Diabo enfeitar uma farmácia para este dia. Será que a venda de preservativos e de pílulas aumenta assim tanto durante estes dias?
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Um Casamento Irracional
E querem saber o que é um casamento irracional? Não, não é aquele realizado com uma mulher gorda e feia. Nem sequer com uma loira.
Um casamento irracional, é um casamento num dia irracional. Não, também não é um casamento no dia de Natal ou no dia de Páscoa.
Um casamento irracional, é um casamento no dia PI. Sabem o que é o PI, não sabem? 3.1415926... Bem, o primeiro passo é decidir que se casa em Março, no dia 14 (Março é 3, 3.14). Depois pegam-se nos números seguintes e arredondam-se a quatro casas decimais (3.1416) e escolhe-se uma igreja disponível pelas 16h00 da tarde.
E pronto, isto é um casamento irracional. Embora não lembre nem ao Diabo, a verdade é que pelos boatos que ouvi, tenho um colega a preparar casamento para este dia.
Um casamento irracional, é um casamento num dia irracional. Não, também não é um casamento no dia de Natal ou no dia de Páscoa.
Um casamento irracional, é um casamento no dia PI. Sabem o que é o PI, não sabem? 3.1415926... Bem, o primeiro passo é decidir que se casa em Março, no dia 14 (Março é 3, 3.14). Depois pegam-se nos números seguintes e arredondam-se a quatro casas decimais (3.1416) e escolhe-se uma igreja disponível pelas 16h00 da tarde.
E pronto, isto é um casamento irracional. Embora não lembre nem ao Diabo, a verdade é que pelos boatos que ouvi, tenho um colega a preparar casamento para este dia.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Desacessibilidades Públicas
Teoricamente, o nosso país inclui legislação sobre a acessibilidade de locais públicos a deficientes e, em particular, a deficientes motores. Uma universidade pública não deve, pois, ser excepção. E na verdade não o é. No caso da Universidade do Minho, instituição onde realizei a minha licenciatura e onde devo acabar o meu doutoramento em breve, existem todas as condições para que um aluno deficiente motor possa deslocar-se sem problemas.
Infelizmente, e como podem ver na fotografia, existem as condições. O que se vê é um elevador para descer e subir escadas.
Um aluno deficiente que o queira usar só terá de subir as escadas, remover a lona, descer as escadas, e chamar o elevador. Depois lá em cima, é aconselhado que se volte a colocar a lona, já que o aparelho foi caro.
Se por outro lado se pretende descer as escadas, realizam-se as tarefas por ordem inversa. Primeira retira-se a lona, desce-se usando o elevador, sobe-se de novo, coloca-se a lona, e desce-se pelas escadas.
Pensaram em tudo. É que não lembra nem ao Diabo!
Infelizmente, e como podem ver na fotografia, existem as condições. O que se vê é um elevador para descer e subir escadas.
Um aluno deficiente que o queira usar só terá de subir as escadas, remover a lona, descer as escadas, e chamar o elevador. Depois lá em cima, é aconselhado que se volte a colocar a lona, já que o aparelho foi caro.
Se por outro lado se pretende descer as escadas, realizam-se as tarefas por ordem inversa. Primeira retira-se a lona, desce-se usando o elevador, sobe-se de novo, coloca-se a lona, e desce-se pelas escadas.
Pensaram em tudo. É que não lembra nem ao Diabo!
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
A Primeira
Caríssimos, este é o meu novo blog tuga. Para os que preferem temas mais tecnológicos e na língua internacional (o mau inglês), visitem as minhas Inutilidades. Entretanto, este blog vai conter comentários mais nacionais. Sim, que este país, não lembra nem ao Diabo!
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