Fiquei surpreso quando vi esta publicidade no AdSense.
Encontre igrejas católicas nas Paginas Amarelas da Internet. Se isso não era já estranho, achei mais estranho a pesquisa por nome. Custa-me a crer que se procurar a Igreja de São Julião me encontrem a igreja correcta.
É que não lembra nem ao Diabo...
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Cuidado com a língua... e não só
Na última edição do Cuidado com a Língua, de 23 de Fevereiro, apresentavam o conceito de pleonasmos: repetições de uma ideia numa expressão. O típico é o entrar para dentro ou o subir para cima que, embora pleonasmo em 90% dos casos, não o é em determinados contextos.
Que usassem estes dois exemplos, não me chocaria. O que me chocou forem ter usado o exemplo de duas metades ao invés de simplesmente metades. A minha pergunta é: se eu disser que comi metades de laranja significa que comi quantas laranjas? Apenas uma? Porque não duas? Porque não uma e meia? O facto de falar em metades não implica que estejamos a falar em duas. Estamos, sim, a falar de como foram obtidas (cortando algo em duas porções).
Ou seja, cortar uma maçã em duas metades é pleonasmo. Mas a verdade é que na maior parte dos contextos isto não é verdade.
Estes programas sobre a língua são positivos, mas têm um problema crónico: como não existe uma entidade normalizadora da língua (como existe, por exemplo, na Galiza), os investigadores de determinadas instituições lisboetas acham-se superior ao resto da raça, e tentam mandar bitaites. Coisas como dizer que se lê Felipe e não Filipe. Acima de tudo há que ser conhecedor da cultura portuguesa, e interessado em preservá-la (e não come-la por lorpa).
É que não lembra nem ao Diabo... ou lembrará...
Que usassem estes dois exemplos, não me chocaria. O que me chocou forem ter usado o exemplo de duas metades ao invés de simplesmente metades. A minha pergunta é: se eu disser que comi metades de laranja significa que comi quantas laranjas? Apenas uma? Porque não duas? Porque não uma e meia? O facto de falar em metades não implica que estejamos a falar em duas. Estamos, sim, a falar de como foram obtidas (cortando algo em duas porções).
Ou seja, cortar uma maçã em duas metades é pleonasmo. Mas a verdade é que na maior parte dos contextos isto não é verdade.
Estes programas sobre a língua são positivos, mas têm um problema crónico: como não existe uma entidade normalizadora da língua (como existe, por exemplo, na Galiza), os investigadores de determinadas instituições lisboetas acham-se superior ao resto da raça, e tentam mandar bitaites. Coisas como dizer que se lê Felipe e não Filipe. Acima de tudo há que ser conhecedor da cultura portuguesa, e interessado em preservá-la (e não come-la por lorpa).
É que não lembra nem ao Diabo... ou lembrará...
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Verdade ou Mentira
Fizeram-me um desafio que não lembra nem ao Diabo. Fazer uma lista de nove caracteristicas minhas, das quais três sejam mentira. Agora preciso é de imaginação, para que não descubram facilmente as erradas...
Como acho que não conheço nove pessoas com blogue e com paciência para aceitar este desafio, fico-me por aqui, sem desafiar quem quer que seja.
- sou responsável por um coro paroquial (em que sou o mais novo);
- durante o curso fiz uma única melhoria de nota, que de 10 passou a 2! (Yay!)
- mas por outro lado, também tive um 20 numa disciplina (Hurray!)
- detesto comer couves de bruxelas (coisas verdes.. yuck);
- adoro miúdas pequenas (relativamente à minha altura, claro);
- adoro fado (e viva a nossa cultura);
- prefiro salgados a doces (o doce enjoa...);
- sou fã do Leixões (desde pequenino!);
- adoro cozinhar (mas não me obriguem a fazê-lo...);
Como acho que não conheço nove pessoas com blogue e com paciência para aceitar este desafio, fico-me por aqui, sem desafiar quem quer que seja.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Falta de brio
Sim, eu sei que o nome certo da rua é "Rua dos Caçadores", e sim, eu sei que é difícil de controlar a ânsia da juventude para provocar uma asneira. Outro exemplo semelhante está a cerca de 100 metros. Uma outra placa, que devia ler "Rua Vasco Carvalho", mas que entretanto esteve como "Rua Vasco Caralho" durante algum tempo e que, porque a Junta de Freguesia se recusa a tomar medidas, neste momento diz "Rua Vasco ca alho" para não ferir tantas susceptibilidades.
O que não lembra nem ao Diabo não é a canalha fazer isto. Embora me custe dizê-lo, prefiro que façam isto a fazer outras asneiras piores. Mas já era tempo da Junta de Freguesia de Calendário tomar a iniciativa de mudar as placas. E já agora, para um formato menos apagável.
Haja brio!
O que não lembra nem ao Diabo não é a canalha fazer isto. Embora me custe dizê-lo, prefiro que façam isto a fazer outras asneiras piores. Mas já era tempo da Junta de Freguesia de Calendário tomar a iniciativa de mudar as placas. E já agora, para um formato menos apagável.
Haja brio!
domingo, 22 de fevereiro de 2009
Mais novidades linguísticas da RTP
A minha mãe adora ver a Vila Faia, uma recriação de uma novela bastante antiga. Confesso que vou acompanhando porque, por um lado, sou obrigado a ver, já que estou na mesma sala, por outro lado, porque até está bem conseguida. Os actores conseguem ter alguma qualidade (quando comparado com a média portuguesa) e a história não enrola demasiado.
Mas não é para falar da qualidade que eu estou aqui a escrever. Até porque tem sido meu hábito dizer mal da RTP. Afinal de contas, eles dão-me mais razões para me queixar do que para os elogiar.
E o que se passou para estar aqui a escrever? Bem, hoje, das 17h30 até às 20h00, a RTP planeou um episódio especial da Vila Faia. Sabem o que quer dizer "especial" no léxico da RTP? Significa "repetição". Ou seja, estou a ver (neste preciso momento) há quase duas horas, repetição dos episódios anteriores de há quase um mês. Pergunto-me se hoje ainda vai haver alguma cena nova.
Mas portanto, quando lerem no canto direito da televisão "ESPECIAL" interiorizem "REPETIÇÃO". Obrigado RTP.
Mas não é para falar da qualidade que eu estou aqui a escrever. Até porque tem sido meu hábito dizer mal da RTP. Afinal de contas, eles dão-me mais razões para me queixar do que para os elogiar.
E o que se passou para estar aqui a escrever? Bem, hoje, das 17h30 até às 20h00, a RTP planeou um episódio especial da Vila Faia. Sabem o que quer dizer "especial" no léxico da RTP? Significa "repetição". Ou seja, estou a ver (neste preciso momento) há quase duas horas, repetição dos episódios anteriores de há quase um mês. Pergunto-me se hoje ainda vai haver alguma cena nova.
Mas portanto, quando lerem no canto direito da televisão "ESPECIAL" interiorizem "REPETIÇÃO". Obrigado RTP.
Um detalhe técnico...
...que passa despercebido a almas menos técnicas. Sim, quem não curte detalhes técnicos é convidado a passar este post à frente.
Bem, aquela imagem é do sítio da RTP, e o botão que tem um círculo pretende ser (imagino eu), uma ligação para visualizar um programa (neste caso o Top+). Qualquer incauto utilizador irá clicar, e esperar, e esperar, até o navegador avisar que não conseguiu aceder à página. É provável que o utilizador tente mais uma ou duas vezes. Depois dessas tentativas irá desistir, pensando: Raios... a net hoje está uma miséria...
Pois a culpa, caríssimo utilizador, não é da sua ligação à Internet. A verdade é que é tudo culpa dos técnicos da RTP. Ora reparem no endereço para o qual o botão redirecciona. Não precisam de decorar tudo. Basta os dois primeiros pares: 192.168.xxx.xxx.
Para quem não sabe, os IP desta faixa são endereços privados. Qualquer rede pessoal pode usar estes endereços, já que eles não são usados na Internet como um todo. Servem para podermos identificar computadores numa rede privada.
Ora, para quem está dentro da rede privada da RTP, aquela ligação deve (imagino eu) funcionar. Mas para todo o mundo, aquela ligação não serve de nada.
Bem, aquela imagem é do sítio da RTP, e o botão que tem um círculo pretende ser (imagino eu), uma ligação para visualizar um programa (neste caso o Top+). Qualquer incauto utilizador irá clicar, e esperar, e esperar, até o navegador avisar que não conseguiu aceder à página. É provável que o utilizador tente mais uma ou duas vezes. Depois dessas tentativas irá desistir, pensando: Raios... a net hoje está uma miséria...
Pois a culpa, caríssimo utilizador, não é da sua ligação à Internet. A verdade é que é tudo culpa dos técnicos da RTP. Ora reparem no endereço para o qual o botão redirecciona. Não precisam de decorar tudo. Basta os dois primeiros pares: 192.168.xxx.xxx.
Para quem não sabe, os IP desta faixa são endereços privados. Qualquer rede pessoal pode usar estes endereços, já que eles não são usados na Internet como um todo. Servem para podermos identificar computadores numa rede privada.
Ora, para quem está dentro da rede privada da RTP, aquela ligação deve (imagino eu) funcionar. Mas para todo o mundo, aquela ligação não serve de nada.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Um ano sem fumo...
Pelas minhas contas deve ter feito em Janeiro um ano que a nova lei do tabaco foi aprovada e colocada em vigor.
Devo dizer, que já nem me lembrava da lei. Possivelmente porque não sou fumador e não tenho que vir até fora do estabelecimento comercial para fumar.
Mas pensando no assunto, a verdade é que me tem sabido bastante melhor as visitas a um restaurante ou a um café. Já muitas vezes tinha saído de um café por causa do fumo. Felizmente, parece que isso terminou!
Devo dizer, que já nem me lembrava da lei. Possivelmente porque não sou fumador e não tenho que vir até fora do estabelecimento comercial para fumar.
Mas pensando no assunto, a verdade é que me tem sabido bastante melhor as visitas a um restaurante ou a um café. Já muitas vezes tinha saído de um café por causa do fumo. Felizmente, parece que isso terminou!
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Plano Nacional de Leitura...
Esta é a descrição de um livro, na Wook.pt. Um livro que é sugerido no Plano Nacional de Leitura. Pergunto-me se estavam a tentar actualizar a grafia para o Acordo Ortográfico. Mas é capaz de ser melhor avisar à Porto Editora que nem todos os 'c' caem com este acordo. Bateria e Bactéria ainda são coisas diferentes. Pelo menos esta é a minha opinião. É que não lembra nem ao Diabo...
domingo, 1 de fevereiro de 2009
iPhoto (the sequel)
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