Hoje numa consulta, no Centro de Saúde de Vila Nova de Famalicão, o médico de família, Dr. M. C., recusou-se a prescrever análises a um doente de 74 anos, com Parkinson, hipocoagulado (fibrilação auricular), hipertenso e com uma cirrose biliar primária, porque as últimas efectuadas foram apenas em Setembro. Portanto, só poderá pedir novas análises no próximo Setembro.
Suponho que tudo isto é política da direcção do Centro de Saúde (ou pelo menos é a forma como o médico se desculpa). Aqui há tempos não podia prescrever uma colonoscopia por TAC, mas oferecia-se para prescrever quantas ecografias fossem precisas para corresponder ao mesmo preço.
As coisas que se vêem neste país.
segunda-feira, 19 de maio de 2014
sábado, 10 de maio de 2014
Em busca do Carneiro Selvagem - Haruki Murakami
Sugeriram-me o autor Haruki Murakami. Seguindo essa sugestão, abri a Wook, folheei os livros disponíveis, e escolhi um ao acaso: "Em busca do Carneiro Selvagem".
Pois bem, não posso deixar de dizer que o livro está muito bem traduzido e localizado, traduzindo expressões que tenho a certeza que não foram escritos tal e qual pelo autor, mas foram adaptadas ao público português. Exemplo disso é o uso de expressões como "igual ao litro", que não me parece ser uma expressão típica noutros países. No entanto a tradução repete várias vezes expressões semelhantes que cansam. Coisas como "movimento contínuo, X fez...", expressão que aparece demasiadas vezes para ser natural.
Em relação à história, é doida. Mas tem partes engraçadas e divertidas. Por exemplo, é curioso citar uma personagem feminina que trabalha como modelo de orelhas, porque as tem lindíssimas. Curiosamente não pude deixar de me lembrar, nessa altura, da pessoa que me sugeriu o autor, que embora não seja uma modelo de orelhas, que deixa todos boquiabertos pelas belas orelhas, é alguém que me deixa derretido com um lindo sorriso.
De volta à história... não é propriamente aborrecida, passando por vários detalhes irrelevantes para a história, mas deliciosos de ler. Claro que ao longo da história se percebe que estamos perante ficção... mas não estava a contar que fosse assim tanta... parece-me que o final do livro podia ter sido melhor trabalhado, de uma forma mais lógica e menos transcendente.
Quem sabe se não voltarei a ler um livro de Murakami. Mas para já não será o caso. Vou ali à estante procurar a próxima vítima.
Subscrever:
Mensagens (Atom)