sábado, 30 de outubro de 2010

Lei do Mercado ou como o IVA é mal aplicado.

Parece que o IVA em Portugal vai passar a 23%. Eu não sei se sou eu que sou lorpa, e que não tenho noção dos valores do País (acredito que não), ou se é o nosso ministro das finanças, Teixeira dos Santos, que não sabe fazer contas. Pondero que será um pouco de cada um.

Ora, façamos contas. Suponhamos que as vendas em Portugal de produtos com incidência total de IVA (21%, neste momento), é de V. Então, o governo ganha em impostos, 0.21 x V.

Com a subida do IVA para 23%, os cortes nos salários e todo este clima de crise (em que se vai ouvir cada vez mais que é preciso apertar o cinto), as vendas em Portugal vão descer. Claro que não na comida, claro que não nos medicamentos.

Agora, até onde é que podem descer as vendas, compensando a subida de IVA?
  • Descida de 1% nas vendas, corresponde a 0.2277 x V de lucros com impostos.
  • Descida de 2%, 0.2254 x V de lucros com impostos.
  • Descida de 3%, 0.2231 x V de lucros com impostos.
  • Descida de 4%, 0.2208 x V de lucros com impostos.
  • Descida de 5%, 0.2185 x V de lucros com impostos.
  • Descida de 6%, 0.2162 x V de lucros com impostos.
  • Descida de 7%, 0.2139 x V de lucros com impostos.
  • Descida de 8%, 0.2116 x V de lucros com impostos.
  • Descida de 9%, 0.2093 x V de lucros com impostos.
Quando comecei a escrever este post, estava a contar que o IVA estivesse a 22%, que bastava uma descida de 5% nas vendas . Estando a 21%, o IVA já compensa alguma descida das vendas (precisa de 9%). Por outro lado, um aumento de vendas de 5% com uma descida de IVA para 20%, corresponderia a 0.21 x V de lucros com impostos.

A minha pergunta é: qual será a abordagem mais segura? Baixar o imposto e esperar que as vendas subam, ou subir o imposto e esperar que as vendas não desçam?

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Iluminação... interior!

Hoje vi algo... estranho... alguém com os faróis desligados, mas com a iluminação interior do carro acesa. Lá para fora via-se bem... dentro do carro é que estava complicado... e perigoso.
É que não lembra nem ao diabo...

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Solução de Engenharia

Estive na dúvida entre baptizar este post como Solução de Engenharia ou, O desenrascanso tuga. Em qualquer um dos casos, uma solução simples e prática: um post-it no sensor da porta para que esta não se feche...

Erros em Guimarães

Para que não digam que só nos politécnicos é que as associações de estudantes não sabem escrever, apresento-vos as boas-vindas da Associação Académica da Universidade do Minho aos caloiros, em Guimarães.

Foto cedida pelo Fire.

sábado, 23 de outubro de 2010

Erros em Barcelos

Em Barcelos está uma crise de falta de acentos, que mete impressão. Estes dois avisos estão na mesma porta do edifício da Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico do Cávado e Ave. Foram escritos, respectivamente, pela Tuna do IPCA, e pela Associação de Estudantes do IPCA. Em ambos, o mesmo erro, a falta de acento na contracção da preposição 'a' com o artigo definido 'a'. Pior ainda, é a Tuna defender no seu aviso que tem muito que oferecer e ensinar. É que não lembra nem ao Diabo...

Actualização:
Tinha visto quando tirei a fotografia, mas não reparei quando a editei, dado o reflexo do vidro. "Avisam se" leva hífen...

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Oquestrada

Depois de ter mostrado o meu gosto pelo grupo Deolinda, um amigo sugeriu-me que ouvisse Oquestrada. Devo dizer que é nestes momentos que agradeço pela pirataria. Seria pelo menos uma dezena de euros deitada pelo cano abaixo. Tentei ouvir Oquestrada em diferentes situações, com diferentes estados de espírito, mas não consegui gostar. Primeiro, as músicas soam-me todas muito ao mesmo. Depois, não gosto do timbre de voz da vocalista.

É evidente que gostos não se discutem. E não quero com este post fazer com que não ouçam, e não apreciem. Quero é mostrar o meu ponto de vista, nada mais.

sábado, 16 de outubro de 2010

O dia da besta, a hora da besta e o dia da resposta à pergunta universal

No dia 10 de Outubro de 2010 um grande conjunto de pessoas olharam para a data, esqueceram o bug do ano 2000, e decidiram que a data podia ser lida em binário, 101010, que corresponde ao decimal 42, a célebre resposta à principal questão da vida, do universo e de tudo. Ora, o que me aborreceu não foi alguém se ter lembrado de fazer esta leitura, mas o facto de durante esse dia não se ter visto mais nada no Twitter e no Facebook.

Dada esta popularidade, apeteceu-me mostrar que, assim como já definiram o dia 13 de Março como o dia PI (3.14), também podemos definir o dia da Besta, 666. Como um ano tem 365 dias não podemos defender que o dia da besta é o 666º do ano. Mas podemos, tal como a cima se juntaram dia, mês e ano, pegar no 666 e dividir em 66/6, ou seja, dia 66 de Junho. Como Junho tem 30 dias, corresponde ao dia 36 de Julho. Julho tem 31 dias, por isso estamos a falar do dia 5 de Agosto, que pode ser visto como o dia da Besta.

Não gostaram? Bem, então, e a hora da besta? 6h66m? Sim, 7h06m para os preciosistas...

Sim, eu sei, das coisas que eu me lembro... e que não lembram nem ao Diabo...

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

SCP anda mesmo por baixo...

No Jumbo de Famalicão, durante o Natal passado, havia autocarros do FCP, SLB e SCP à venda. Já há muito que os do FCP e do SLB esgotaram. Sobram os do SCP que até já estão em promoção. Isto demonstra que os sportinguistas estão em extinção: já não há crianças que acreditem no Pai Natal...

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

domingo, 10 de outubro de 2010

RTP falha.. a dobrar.

O primeiro erro deve ser simples de detectar, violoncelo é um instrumento que tem um i no nome. Mesmo sendo simples de detectar, a RTP deixou-o chegar ao ar no jornal da tarde de hoje.

O segundo erro, ou gralha, já não é tão simples e na verdade, mais subtil. Na linha azul, notícia de Desporto. Comecei por estranhar o Comoros, mas pelos vistos é um arquipélago a norte de Madagáscar, por isso, no Oceano Índico. Portanto, o erro não é esse, mas o facto de estar escrito CAN2010. O CAN (taça das nações Africanas) de 2010 já terminou a 25 de Janeiro de 2010. O jogo a que aquela mensagem se refere é para a selecção do CAN2012!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Contenção... no que vale a pena!

Hoje a minha mensagem vai ser curta, ainda para mais porque já não é a primeira vez que a apresento aqui. O nosso primeiro ministro colocou-nos num plano de austeridade, com contenção de despesas. Mas devem fazê-lo apenas no que realmente é necessário, e no que realmente poupa. Ora, lembrem-se que as luzes dos automóveis não gastam mais energia por estarem acesas. Nem gastam mais gasolina, nem gastam bateria.

Notem que as luzes devem ser acesas em caso de nevoeiro e em caso de chuva. As luzes não servem apenas para que possam ver melhor, mas que os outros vos possam ver melhor! Usem-nas!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A Nona de Beethoven

Aviso inicial: foto retirada do Site do Coliseu.

Ontem fui ao Coliseu do Porto. É uma vergonha, mas devo assumir que foi a minha primeira vez. Como dizia uma colega que foi comigo, podiam ter vendido a sala à IURD que, em termos arquitectónicos, não se perdia muito. No entanto, acredito que se perdesse em termos de espaços para espectáculos na cidade no Porto. E se assim é, ainda bem que continua em funcionamento.

Então, fui ao Coliseu assistir à Nona Sinfonia de Beethoven, conhecida pelo seu coral no quarto andamento, a que chamamos Hino da Alegria, e que foi adoptado para Hino da União Europeia.

O concerto era organizado pelo Instituto Politécnico do Porto, nas comemorações do seu vigésimo quinto aniversário, e em particular, pelo ESMAE, a Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo que conseguiu juntar alunos (e docentes?) numa orquestra muito bem composta (com maestro, António Saiote).

O coro era o Coro Inter-Universitário (com maestro Pedro Monteiro), e os solistas, Ana Maria Pinto, Margarida Reis, Rui Taveira e António Salgado.

Antes de continuar com a minha crítica ao espectáculo, devo dizer que a Nona Sinfonia de Beethoven é uma das minhas músicas preferidas (se não a que mais gosto). Dado isso, tenho uma gravação bastante boa, e portanto a comparação pode ser injusta: comparar o que estou habituado a ouvir, por uma orquestra profissional, com o que ouvi, por uma orquestra amadora de alunos (finalistas ou não).

Bem, o concerto começou com uma voz off a apresentar e inserir o espectáculo nas comemorações, com agradecimentos às individualidades (e outras não tão individuais), e uma explicação sobre a obra que iríamos ouvir. Ora, para além do facto de este texto ser demasiado extenso, o seu leitor (suponho que o maestro António Saiote) não tem dicção nem voz para esta tarefa. Não me parece que alguém tenha conseguido perceber o texto. Não me parece que alguém tenha conseguido manter a atenção até ao fim. Maestro, se me estás a ler, para a próxima dá o papel a alguém com melhor dicção, e contenta-te com a tarefa de reger a orquestra.

Em relação ao concerto propriamente dito, devo dizer que a orquestra (e coro), dadas as condicionantes (não profissionais, alunos, etc) conseguiram fazer um bom espectáculo. Para além de alguns ritmos e algumas passagens que me pareceram estranhas (pelo menos em comparação com o que estou habituado a ouvir), aquilo que mais me chamou à atenção foi que o percursionista, responsável pelos timbales, estava demasiado enérgico. Embora situações haja em que os timbales devem ser percutidos com bastante força, outras há em que acabaram por abafar a melodia.

Outro aspecto importante num concerto, é o público. Sem público não há concerto. Mas com público mal educado, o concerto perde qualidade. Por favor, deixem as chicletes fora da sala de espectáculo. Fui ao coliseu para ouvir música, e não para ouvir o shlap shlap da chiclete a passear na boca de alguém...

sexta-feira, 1 de outubro de 2010