21 administradores! Haja dinheiro!
terça-feira, 31 de maio de 2011
Jornal de Notícias faz futurismo!?
quinta-feira, 26 de maio de 2011
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Preço baixo, qualidade baixa
Ia comprar uma caneta vermelha para corrigir exames. Pensei em optar por um par de canetas baratas (ou supostamente baratas), preço económico do Jumbo.
Depois de ver esta imagem fiquei a pensar: bem, se nem sequer conseguem garantir a mesma quantidade de tinta, será que conseguem garantir que a tinta escreve? Ou será que é tão líquida, que vai desaparecer num instante?
Bem, optei por não as comprar...
Depois de ver esta imagem fiquei a pensar: bem, se nem sequer conseguem garantir a mesma quantidade de tinta, será que conseguem garantir que a tinta escreve? Ou será que é tão líquida, que vai desaparecer num instante?
Bem, optei por não as comprar...
domingo, 22 de maio de 2011
Eu sou um dos que não concorda(m)
Já por aqui escrevi muitas críticas a vários autores, tradutores, repórteres e outros, que cismam em utilizar a forma Eu sou um dos que não sabe... em vez da forma mais correcta, Eu sou um dos que não sabem..., já que, a meu ver, o verbo deve estar de acordo com o sujeito, e neste exemplo, são vários os que não sabem (embora exista um especial, que é o próprio orador).
Ora, um amigo da área das letras, fez-me chegar às mãos umas páginas de um documento, uma gramática (Cunha e Sintra, 1986) que transcrevo:
Por maior consideração que tenha pelo Camilo Castelo Branco, não fosse ele cá do burgo, e possa concordar que tem uma grande obra, um estilo interessante, e imaginação fértil, não o considero o suprassumo da língua. O facto de ele usar aquela construção tanto pode ser propositada (será que lhe perguntaram?) como poderá ser simplesmente por ignorância. Mesmo que tenha sido propositada, isso não lhe dá qualquer crédito. Ou então, olhem para a obra do José Saramago, e comecem a transcrever frases da sua obra para as gramáticas, para defender que não há qualquer necessidade no uso da pontuação.
Também já ouvi dizer que é assim que a língua evolui. Mas, reparem, se queremos que a língua evolua, para que mandamos os nossos filhos para a escola, e porque têm eles disciplinas de português, e porque marcam os professores erros ortográficos? Neste momento pode ser um erro, mas quem sabe daqui a uns anos não é a nova forma de escrever?
Do mesmo modo, porque é que há iniciativas, como o programa Cuidado com a Língua que passa na RTP1, que mostram erros cometidos por políticos, comentadores e repórteres? Será que realmente são um erro? Ou será que estão a dar ênfase a determinado aspecto da sua ideia?
É por estas e outras mentalidades que a nossa língua não evolui, mas cai na desgraça, como é o exemplo do novo acordo ortográfico. Em vez de se aplicar bom senso e alguma normalização matemática à língua, abrem-se ainda novas excepções, e complica-se ainda mais a vida a quem tem de aprender e fazer uso da língua.
É que no final, fico sem saber: a língua deve evoluir por si, pelo povo que a usa, ou deve ser especificada em diário da república, obrigando a população a adaptar-se ao que um conjunto de políticos hipócritas acham?
Ora, um amigo da área das letras, fez-me chegar às mãos umas páginas de um documento, uma gramática (Cunha e Sintra, 1986) que transcrevo:
Quando o relativo que vem antecedido das expressões um dos, uma das (+ substantivo), o verbo de que ele é sujeito vai para a terceira pessoa do plural ou, mais raramente, para a terceira pessoa do singular:Como devem imaginar, não concordo com estes autores. Primeiro, porque não dão uma razão cabal à utilização do singular (enquanto que a utilização do plural faz sentido gramaticalmente), mas uma razão psicológica, de que se está a enfatizar o sujeito. Segundo, porque limita-se a transcrever exemplos de uso, que não significam nada.
És um dos raros homens que têm o mundo nas mãos. (Augusto Abelaria, NC, 121)
Umas das coisas que mais me impressionam é a terrível carreira em que nos excedemos. (Gilberto Amado, TL, 8.)
Foi um dos poucos do seu tempo que reconheceu a originalidade e importância da literatura brasileira. (João Ribeiro, AC, 326)
Acurvado sobre a mesa enconsa de seu lavor mercantil, era, aí mesmo, um dos primeiros homens doutos que escrevia em português sem mácula. (Camilo Castelo Branco, BE, 213)
Observação: O verbo no singular destaca o sujeito do grupo em relação ao qual vem mencionado, ao contrário do que ocorre se construirmos a oração com o verbo no plural.
Por maior consideração que tenha pelo Camilo Castelo Branco, não fosse ele cá do burgo, e possa concordar que tem uma grande obra, um estilo interessante, e imaginação fértil, não o considero o suprassumo da língua. O facto de ele usar aquela construção tanto pode ser propositada (será que lhe perguntaram?) como poderá ser simplesmente por ignorância. Mesmo que tenha sido propositada, isso não lhe dá qualquer crédito. Ou então, olhem para a obra do José Saramago, e comecem a transcrever frases da sua obra para as gramáticas, para defender que não há qualquer necessidade no uso da pontuação.
Também já ouvi dizer que é assim que a língua evolui. Mas, reparem, se queremos que a língua evolua, para que mandamos os nossos filhos para a escola, e porque têm eles disciplinas de português, e porque marcam os professores erros ortográficos? Neste momento pode ser um erro, mas quem sabe daqui a uns anos não é a nova forma de escrever?
Do mesmo modo, porque é que há iniciativas, como o programa Cuidado com a Língua que passa na RTP1, que mostram erros cometidos por políticos, comentadores e repórteres? Será que realmente são um erro? Ou será que estão a dar ênfase a determinado aspecto da sua ideia?
É por estas e outras mentalidades que a nossa língua não evolui, mas cai na desgraça, como é o exemplo do novo acordo ortográfico. Em vez de se aplicar bom senso e alguma normalização matemática à língua, abrem-se ainda novas excepções, e complica-se ainda mais a vida a quem tem de aprender e fazer uso da língua.
É que no final, fico sem saber: a língua deve evoluir por si, pelo povo que a usa, ou deve ser especificada em diário da república, obrigando a população a adaptar-se ao que um conjunto de políticos hipócritas acham?
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Uma não tão pequena introdução ao LaTeX2e
Depois de quase 4 anos sem actualizações na tradução oficial do The not so short introduction to LaTeX2e, finalmente tive algum tempo. E eis que a tradução da versão 5.01 está disponível. Podem ir buscar o PDF actualizado ao sítio do costume. Brevemente estará disponível no CTAN.
Actualização: tal como o autor da versão original, coloquei a versão portuguesa disponível no lulu.com, para quem quiser comprar uma versão impressa e encadernada de qualidade. Se pretenderem comprá-lo, visitem "a minha loja". Também aceito propostas de capa para as próximas edições (não tenho grande jeito para essas coisas).
Actualização: tal como o autor da versão original, coloquei a versão portuguesa disponível no lulu.com, para quem quiser comprar uma versão impressa e encadernada de qualidade. Se pretenderem comprá-lo, visitem "a minha loja". Também aceito propostas de capa para as próximas edições (não tenho grande jeito para essas coisas).
Cepo a dobrar...
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Publicidade Enganosa
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Mais um cepo, e um cepo de imitação...
sexta-feira, 6 de maio de 2011
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