Avançar para o conteúdo principal

Tuning

Tenho alguma dificuldade em perceber grande parte daqueles que gastam o seu dinheiro para ter um carro com tuning. Passo a explicar porquê...

Do meu ponto de vista, só faz sentido fazer tuning para melhorar, em algum aspecto, o objecto em causa. Ou torná-lo mais bonito (embora em alguns casos isso possa ser discutível), torná-lo mais eficiente (a gastar menos combustível, por exemplo) ou mais rápido.

Estas são as mesmas formas que tenho de ver o tuning de hardware. Colocar uns néons dentro da caixa, com vidro, para o tornar mais bonito, colocar um dissipador a água para um arrefecimento mais rápido do processador, ou o overclocking do processador para que ele seja mais rápido.

Agora, o que não consigo perceber é o conjunto de ricaços que investem em sistemas de escape barulhentos, que pouco trazem de estético, e muito contribuem em termos de poluição sonora. Isto leva-me a pensar que o tuning talvez não seja uma questão de gosto pessoal em relação a determinado objecto, mas uma questão de necessidade psicológica de chamar à atenção no meio da rua.

Sim, porque eu era incapaz de mudar o dissipador do meu computador para um mais barulhento, por mais eficaz que ele fosse...

Comentários

Isso é porque não gostas de emoção na tua vida!!!
Alberto Simões disse…
Que tem que ver a emoção com o barulho? Faço menos barulho no meu Ford Fiesta a 170 Km/h do que um gajo de tuning a 40 Km/h :)
Anónimo disse…
Eu explico: fantasias!

Seres dono de um carro com um ronco muito grosso deixa-te acreditar (ainda que por momentos, e em negação de toda a lógica, mas isso já provaste que não vem ao caso) que és dono de um carro muito potente.

Estamos a falar de petrol-heads meu caro, o ronco é uma parte importante do "full package".

Abraço, Mário Barbosa

Mensagens populares deste blogue

Vila Nova de Famalicão sem Cinema

Vila Nova de Famalicão nasceu numa encruzilhada, entre Braga, Porto, Barcelos, Guimarães, todas cidades seculares. Nesta encruzilhada foi surgindo a necessidade de pernoitar, surgiram os caminhos de ferro, a indústria dos relógios, na já falecida "A Boa Reguladora", e, pouco a pouco, a cidade surgiu. Originalmente tínhamos um teatro, o Cine-Teatro Augusto Correia. Pelo nome já depreendem que tinha uma sala polivalente, que permitia assistir a cinema ou a teatro. Com o tempo surgiu a mania dos Shoppings , e o Shopping Town , único da cidade que merece tal nome, abriu, incluindo um cinema. O Cine-Teatro Augusto Correia foi ficando velho e mais tarde fechou (entretanto demolido, e já oupado por novo prédio habitacional). Este cinema, no Shopping Town foi-se aguentando. É verdade que um cinema numa cidade pequena não pode ter grande variedade de filmes (fica demasiado caro). Mas os filmes mais falados acabavam por passar em Famalicão. Entretanto, eis que surgem os hipermercados,...

Uma Hora de Trânsito

Enviei este texto para os jornais locais, Diário do Minho e Correio do Minho. Nenhum dos quais se dignou, sequer, a responder o interesse (ou falta dele) pela publicação do texto. Assim sendo, aproveito para reavivar este blog, partilhando-o convosco.

Incoerências ou falta de conhecimentos lógicos

Infelizmente estou a ler o livro " Desenvolvimento de Sistemas de Informação ", de Filomena Lopes , Maria Morais e Armando Carvalho , da FCA, Editora de Informática. O "Infelizmente" porque a minha opinião até ao momento é de que o conceito de DSI é mais treta do que quaquer outra coisa relevante. Mas não é isso que quero discutir, porque os meus conhecimentos de causa ainda são poucos. O que quero aqui referir é a falta de análise lógica dos autores. Algures na discussão de informação, organização e sistema de informação, afirmam: Poder-se-á dizer que não há organização sem informação, nem sistema de informação sem informação e, consequentemente, não há organização sem sistema de informação. Ora, transformemos esta afirmação em lógica de primeira ordem: (~ informação => ~ organização) e (~ informação => ~ sistema informação) então (~ sistema informação => ~organização) Simplificando, P = ((~A => ~B) /\ (~A => ~C)) => (~C => ~B). Construamos a ...