
Ia começar logo pela historia de hoje, mas antes disso devo confessar que nunca achei piada à célebre frase, se conduzir, não beba. Acho que se passa ao contrário. Se beber, chame um táxi, e não conduza.
Pois, mas por que estou eu a escrever um post a estas horas, quando devia estar na cama? Bem, porque estou na cama. Acabei de chegar de um jantar e tive o privilégio (será privilégio?) de conduzir atrás de um automóvel que estava a ser conduzido (conduzido não será bem a palavra certa neste contexto...) por alguém visivelmente embriagado. Não sei se era homem ou mulher, pelo que me vou limitar a usar o masculino, de condutor. Este magnifico condutor tanto conseguia circular ao centro, como na via esquerda, na direita, e por pouco não demonstrou como se conduz sobre um muro de betão. Felizmente, ia devagar. Não que isto resolva muito quando se vai na faixa contrária, sujeito a um embate frontal, sabe-se lá a que velocidade. Mas pelo menos se batesse contra o muro de betão, ele pouco ia sofrer (acho que também não sofria muito se fosse a alta velocidade), e o veículo só iria ficar com alguns arranhões.
Ora, o que se faz quando se circula atrás de tal perito da condução? Mantém-se uma distância razoável de segurança, para que se possa parar em caso de embate. Ultrapassar só pode ser uma opção se a estrada for visivelmente larga, e se o dito condutor estiver na fase de se aproximar do muro... e mesmo assim, não é seguro.
Felizmente não demorou muito a desviar e sair da estrada por onde eu circulava.
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