sexta-feira, 22 de abril de 2011

RTP e o acordo ortográfico

Eu sei que não se lê muito bem, pelo que transcrevo: "Trinta e sete anos depois do 25 de Abril aldeia têm água canalizada". Esta notícia demorou uns minutos, durante esses minutos esta legenda foi substituída por outra, e voltou a aparecer, mas a RTP não foi capaz de corrigir a frase. Será que sou eu que ainda não estou adaptado ao novo acordo ortográfico?

terça-feira, 19 de abril de 2011

CP não cumpre Constituição Portuguesa

É verdade, a CP, Comboios de Portugal, não cumpre a Constituição da República Portuguesa, mais concretamente, o ponto 2 do artigo décimo terceiro, onde se lê:
2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.
Ora, então, o que se passa? Se o cidadão em questão for detentor de um pénis, poderá usar livremente e gratuitamente os urinóis das casas de banho da estação de Campanhã. Se, por sua vez, for detentor de uma vagina, e por isso necessitar de visitar um cubículo para poder urinar, terá de pagar a módica quantia de cinquenta cêntimos.

Embora já me repugne que uma empresa tenha casas de banho pagas, o facto de nos comboios suburbanos não haver uma casa de banho (e note-se que uma viagem Braga -- Porto ou Guimarães -- Porto ultrapassa a hora e meia de viagem) faz com que este facto seja ainda mais ridículo.

Mas pior ainda, é a discriminação sexual que esta medida levanta. Já para não falar na discriminação pela situação económica (para muito boa gente menos cinquenta cêntimos já se torna um grande problema).

segunda-feira, 11 de abril de 2011

segunda-feira, 4 de abril de 2011

As mentiras do Pingo Doce

Ora, fui ao Pingo Doce... e paguei com quê? Dinheiro? Não! Cheque? Também não! Com cartão! No entanto...
Depois de pagar, tal como a lei prevê, deram-me um comprovativo de compra. Não, não foi de um livro de recibos, dos típicos do século passado, mas sim um talão. E no entanto...
Ora, se os zero por cento de talões e de cartões demonstram que não são tão redondos como se supunha, pergunto-me se o zero dos aumentos será assim tão verídico...